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Oriente Médio

Guerra na Síria: UE decide suspender embargo de armas para oposição

27 mai 2013 - 19h13
(atualizado às 19h57)
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Os ministros europeus de Relações Exteriores decidiram na noite desta segunda-feira, em Bruxelas, suspender o embargo de armas sobre as forças de oposição ao regime sírio de Bashar al-Assad, informou o chanceler britânico, William Hague. Os ministros também resolveram manter as sanções contra o regime de Assad, precisou Hague.

Logo após o anúncio da decisão, a Grã-Bretanha revelou que não prevê "de imediato" fornecer armas à oposição síria, apesar da decisão da União Europeia de suspender o embargo. "Apesar de não termos um plano imediato para enviar armas à Síria, (a suspensão do embargo) nos proporciona a flexibilidade para fazê-lo no futuro diante de um agravamento da situação", declarou Hague ao final da reunião em Bruxelas. A decisão "manda uma mensagem muito forte da Europa ao regime de Assad", comentou o chanceler.

A decisão da UE chega em meio aos preparativos da conferência de Genebra II. O encontro, idealizado numa tentativa de aproximação entre Estados Unidos e Rússia, visa a colocar governo e oposição lado a lado para acordar uma posição pacífica que permita colocar fim ao banho de sangue no país-chave do equilíbrio do Oriente Médio.

A falta de acordo da comunidade internacional sobre qual postura adotar no conflito sírio é uma das principais fontes de inação da ONU para agir preventivamente na guerra que já se alastra e consome o país há mais de 26 meses. As potências ocidentais - em especial as lideranças europeias - têm adotado uma postura de simpatia e proximidade aso grupos de oposição da Síria, enquanto que o grupo geopolítico de Rússia e China, aliados de Assad, têm se mostrado contrários a medidas que apoiem deliberadamente os rebeldes.

Mais cedo, a França renovou - a despeito da falta de provas - a retórica sobre o possível uso de armas químicas no conflito sírio que já deixou, segundo a ONU, mais de 80 mil mortos desde seu começo, em março de 2011.

Com informações de AFP e AP.

Fonte: Terra
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