Feridos na guerra da Síria buscam superar o trauma na Jordânia

A prótese teve um efeito imediato. "Ao colocá-la, as dores "fantasmas" (da perna perdida) e as dores psicológicas desapareceram", diz ele

Em uma clínica também em Amã, Asem veste sua prótese pela primeira vez. Ele perdeu a perna no conflito sírio após ser atingido por estilhaços em fevereiro

Vítimas que perderam membros precisarão de cuidados para o resto da vida. Esta oficina em Amã monta próteses de pernas para pessoas feridas no conflito sírio

Lubna se divorciou de seu marido pouco tempo depois do incidente. Hoje ela vive com suas seis irmãs e dois irmãos - entre eles, Ahmad, de 5 anos - em um apartamento alugado perto da fronteira com a Síria. Ela diz que seu maior sonho é voltar a andar e retomar seus estudos na Universidade de Damasco

Lubna viajava em um micro-ônibus que foi atingida na cidade de Deraa. Ela levou um tiro nas costas e fraturou a coluna. Duas pessoas morreram ao tentar resgatá-la. Ela sangrou por três horas, mas conseguiu mandar um SMS para sua irmã, dizendo que estava prestes a morrer

Firaz faz fisioterapia para tentar recuperar sua força. Ele passará por uma nova cirurgia nas próximas semanas, mas quer voltar para a Síria assim que possível

O lado sírio da fronteira é logo atrás desta plantação de oliveiras. Muitos refugiados vivem em aldeias nos arredores. Estima-se que haja 375 mil sírios na Jordânia, mas esse número deve subir para 1,2 milhão até o final do ano

Esraa foi tratada por médicos na Síria antes de ser levada ao norte da Jordânia. A fisioterapeuta Maha está ajudando em sua recuperação, mas é improvável que Esraa consiga voltar a andar sem muletas

A bala fraturou sua coluna, que foi estabilizada com placas de metal. Acima, a fisioterapeuta Maha com o raio-x da coluna de Esraa

Dezenas de milhares de sírios estão se refugiando na vizinha Jordânia para escapar dos conflitos no país. Muitos enfrentam duras sequelas físicas, causadas por ataques de foguetes, estilhaços, tiros e minas terrestres. Acima, Esraa, de 9 anos, foi atingida por um franco-atirador cinco meses atrás, quando estava sentada sob uma árvore perto de sua casa, na cidade de Deraa