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Distúrbios no Mundo Árabe

Em meio a tensão, EUA movimentam porta-aviões rumo ao Mar Vermelho

Frota pode ajudar a operação na Síria, caso seja necessário, informaram funcionários do Departamento de Defesa dos Estados Unidos

1 set 2013 - 20h20
(atualizado às 21h12)
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O porta-aviões nuclear USS Nimitz e outros navios da sua frota estão indo para o oeste em direção ao Mar Vermelho, para apoiar o iminente ataque dos EUA sobre a Síria, se necessário, afirmaram neste domingo funcionários da Defesa americana. As embarcações estavam posicionadas no Mar da Arábia.

Guerra civil em fotos
AFP

O Terra compilou alguns dos principais materiais fotográficos disponibilizados ao longo destes mais de dois anos de guerra na Síria. Cada imagem leva a uma galeria que conta um episódio específico ou remete a uma situação importante do conflito.

O grupo de combate do porta-aviões Nimitz, que inclui quatro destróieres e um cruzador, não tem ordens específicas para se dirigir para o leste do Mediterrâneo, mas está se movendo para o oeste no Mar da Arábia para que possa realizar a manobra, se ela for solicitada. Não ficou imediatamente claro quando os navios entrariam no Mar Vermelho, mas até a noite deste domingo eles não haviam chegado ao local.

A frota do Nimitz esteve no Oceano Pacífico ajudando as operações americanas no Afeganistão. O porta-aviões estava navegando para o leste, a caminho de casa, em Everett, no Estado americano de Washington, depois de ser substituído por outro, o USS Harry S. Truman. Devido à tensão na Síria, os militares americanos decidiram mudar a rota do Nimitz, enviando-o a oeste rumo ao Mar Vermelho e possivelmente ao Mar Mediterrâneo.

Reforço na frota do Mediterrâneo

Os Estados Unidos contam com cinco destróieres posicionados no Mar Mediterrâneo, nas proximidades da costa da Síria. Juntos, eles possuem 200 mísseis Tomahawk. Dois deles foram enviados à região na semana passada. Hoje, além de mudar a rota da frota do Nimitz, a Marinha anunciou o envio do navio anfíbio USS San Antonio com 300 marines e um importante centro de comunicações a bordo. Assim como o porta-aviões, o USS San Antonio também teve sua rota modificada em função de uma iminente operação americana na Síria.

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