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Mundo

Egito: "o criminoso deixou o palácio", diz diretor do Google

11 fev 2011 - 14h56
(atualizado às 16h26)
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O blogueiro Wael Ghonim, um cibermilitante que virou símbolo do movimento popular no Egito, escreveu nesta sexta-feira em seu Twitter: "Parabéns ao Egito, o criminoso deixou o palácio", após o anúncio da renúncia do presidente Hosni Moubarak.

Ghonim, diretor de marketing do Google para o Oriente Médio e norte da África, foi detido em 27 de janeiro após uma manifestação, e permaneceu 12 dias mantido em cativeiro pelo temido serviço de segurança do Estado.

Após sua libertação, na segunda-feira, Ghonim transformou-se repentinamente em heroi do movimento quando admitiou ser o administrador, até então anônimo, da página do Facebook "Todos Somos Khaled Said", uma das que convocaram a mobilização contra o regime.

O jovem executivo egípcio do Google esclareceu na quinta-feira no Twitter que não pretendia dedicar-se à política após a queda do regime do Mubarak.

Alguns dos jovens que iniciaram o movimento de protesto depositaram suas esperanças em Ghonim, no sentido de que assumisse a liderança de um movimento coletivo que neste momento ainda não tem cabeças visíveis.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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