Com 4 mil mortes, agosto se torna o mês mais violento na Síria
24 ago2012 - 11h36
(atualizado às 11h56)
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Quatro mil pessoas morreram e cerca de 200 corpos não identificados foram encontrados na Síria em agosto, o mês mais violento desde o início da revolta na Síria em março de 2011, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Homem exibe as marcas de tortura deixadas em suas costas por membros do regime de Bashar al-Assad, antes de ser libertado, nas imdediações de Aleppo
"Inclusive, ante de ter terminado, agosto é o mês mais mortífero, com a morte de mais de 3 mil civis armados ou não, 918 soldados e 38 desertores", declarou à AFP Rami Abdel Rahman, presidente do OSDH.
"A esta cifra, se acrescentam mais de 200 corpos, que foram enterrados sem serem identificados", indicou o chefe desta ONG que se baseia em uma rede de testemunhas e militantes.
Membro da missão de observadores da Síria se prepara para deixar hotel em Damasco nesta segunda-feira. A missão militar das Nações Unidas e da Liga árabe deixa a Síria após quatro meses em que presenciou a continuação e o recrudescimento da violência em vez de monitorar um acordo de paz assinado em abril entre rebeldes e as forças leais ao presidente Bashar al-Assad
Foto: Reuters
Observadores de grupo que estava sediado na provincia de Homs, no centro da Síria, ajeitam suas bagagens antes de deixarem hotel em Damasco. Diplomatas da ONU afirmaram que não há condições para que os observadores continuem realizando seus trabalhos devido ao aumento da violência. O mandato da missão expirou na noite de domingo
Foto: Reuters
Membros da missão de observadores da ONU checam suas datas de partida. O último observador deve deixar o país na sexta-feira
Foto: Reuters
A missão de observadores da ONU foi estabelecida para acompanhar o cessar-fogo acordado entre o regime de Assad e os rebeldes. No entanto, o acordo não foi respeitado em nenhum momento e os observadores não conseguiram promover avanços na busca pelo fim guerra civil síria
Foto: Reuters
Observadores se preparam para deixar hotel em van da ONU
Foto: Reuters
Militares de vários países participaram da missão, que acabou não trazendo nenhum resultado prático
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