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Distúrbios no Mundo Árabe

Chefe opositor sírio pede intervenção militar internacional contra Assad

29 ago 2013 - 04h28
(atualizado às 04h41)
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O chefe da opositora Coalizão Nacional Síria (CNFROS), Ahmad Yarba, pediu nesta quinta-feira à comunidade internacional um "golpe de castigo" ao regime sírio, um posterior apoio político e militar para derrubar e levar Bashar al Assad ao Tribunal Penal Internacional de Haia.

"O regime de Assad dispõe de total apoio da Rússia, do Hezbollah e do Irã. A nós nos falta de tudo. Nossos aliados não nos deram nada do que pedimos. Necessitamos de apoio real", declarou Yarba em uma entrevista publicada hoje pelo jornal francês Le Parisien, antes de sua reunião com o presidente da França, François Hollande, no Palácio do Eliseu.

Segundo Yarba, Assad se transformou "em um micróbio, uma infecção para a região" e não deve "escapar das sanções que merece".

"Esse senhor e sua família devem comparecer em Haia e serem julgados diante do Tribunal Penal Internacional", defendeu o líder da oposição síria.

O primeiro objetivo da oposição do CNFROS é derrubar o regime para conseguir uma democracia, defendendo que as ações militares poderiam debilitar Assad para alcançar "uma solução política", indicou.

"Não queremos nos livras de Assad para nos encontrar com a Al Qaeda. Esses extremistas estão manipulados pelo regime, que quer assustar o mundo. No início da rebelião não havia jihadistas. Quando o regime cair, a maioria deles desaparecerão", acrescentou o líder opositor.

Yabra lembrou que a França "desempenhou um papel essencial na queda de (Muammar ao) Kadafi na Líbia" e que "foi enfrentar os extremistas em Mali".

"O regime sírio é pior que o de Kadafi. E importou no país os inimigos que a França combatia no Mali. Se houver uma intervenção, o regime não durará muito. O essencial é tomar uma decisão valente", assinalou o chefe da oposição, quem assegura que a coalizão que lidera inclui a diferentes comunidades sírias, como os árabes, curdos, alauitas e drusos, entre outros.

EFE   
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