Ativistas denunciam morte de 150 pessoas em Idlib
Bombardeios do Exército sírio mataram pelo menos 115 pessoas nos últimos dois dias na província de Idlib (norte), e soldados capturaram e abateram 35 homens durante operações na região, disseram dois ativistas da oposição na segunda-feira. Segundo eles, as mortes ocorreram na região rural de Al Rouge, a sudoeste da cidade de Idlib, onde forças leais ao presidente Bashar al-Assad tentam recuperar áreas em poder de rebeldes.
Os relatos dos ativistas, como outros vindos da Síria, não podem ser verificados de forma independente, devido às restrições do governo ao trabalho da imprensa estrangeira.
"Estamos recolhendo e identificando corpos desde ontem", disse o ativista Mahmou Ali, usando um celular turco, porque as linhas telefônicas sírias foram interrompidas. "Os 35 eram jovens de 18 a 26 anos. Eles foram detidos em uma escola quando o Exército invadiu (a aldeia de) Al Bashiriya, e foram baleados na cabeça e no peito", acrescentou ele.
Ali disse ter visto também, em duas mesquitas, 32 corpos de pessoas mortas em bombardeios. O segundo ativista, Mohammad Abdallah, que está na fronteira entre Turquia e Síria, relatou que outras fontes confirmaram as mortes, e acrescentou que a ofensiva militar em Idlib tem se intensificado nesta reta final antes do cessar-fogo previsto para quinta-feira.