PUBLICIDADE

Oriente Médio

Assad: descartar armas químicas pode custar US$1 bi e durar um ano

18 set 2013 - 20h16
(atualizado às 21h23)
Compartilhar
Exibir comentários
Assad durante recente entrevista a um canal de televisão americano
Assad durante recente entrevista a um canal de televisão americano
Foto: AP

O presidente da Síria, Bashar al-Assad, disse nesta quarta-feira que descartar as armas químicas sírias sob um plano selado por Rússia e Estados Unidos na semana passada custaria cerca de 1 bilhão de dólares.

Em entrevista ao canal norte-americano Fox News, Assad disse que seu governo irá listar e entregar seu arsenal de armas químicas, mas insistiu que suas forças de segurança não foram responsáveis pelo ataque químico nos arredores de Damasco em 21 de agosto que matou centenas de pessoas. O descarte do arsenal de armas químicas provavelmente iria demorar cerca de um ano, acrescentou Assad. 

"Acho que é muito complicado tecnicamente e precisa de muito, muito dinheiro. Alguns estimam em cerca de um bilhão (de dólares) para o estoque da Síria", disse ele.

Perguntado se estaria disposto a entregar as armas químicas ao governo dos Estados Unidos, Assad declarou: "Como eu disse, é preciso um monte de dinheiro. Precisa de cerca de um bilhão. Isso é muito prejudicial para o meio ambiente. Se o governo norte-americano está disposto a pagar esse dinheiro e assumir a responsabilidade de levar materiais tóxicos aos Estados Unidos, por que não fazem isso?"

O ex-parlamentar norte-americano Dennis Kucinich, um democrata liberal e oito vezes deputado por Ohio, atualmente comentarista na Fox News, participou da entrevista, em Damasco, junto ao correspondente sênior da Fox, Greg Palkot.

Guerra civil em fotos Conteúdo exclusivo
AFP AFP

O Terra compilou alguns dos principais materiais fotográficos disponibilizados ao longo destes mais de dois anos de guerra na Síria. Cada imagem leva a uma galeria que conta um episódio específico ou remete a uma situação importante do conflito.

Acompanhe a cobertura exclusiva do Terra através dos jornalistas Tariq Saleh e Mauricio Morales. Sediado no Líbano, Saleh conversou com sírios, visitou refugiados e ouviu analistas. Enviado especial, Morales passou dias com rebeldes.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade