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Conselho de Segurança autoriza desdobramento da MINUSMA a partir de julho

25 jun 2013 - 20h07
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O Conselho de Segurança da ONU autorizou nesta terça-feira, de forma definitiva, o desdobramento da nova Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Mali (MINUSMA), que entrará em ação a partir de 1 de julho.

O anúncio foi feito nesta terça-feira pelo presidente rotativo do Conselho, o embaixador britânico Mark Lyall Grant, que lembrou que o desdobramento da nova missão estava pendente de uma confirmação que analisava a situação de segurança no país africano.

"Há um conselho unânime entre os membros do Conselho de que devemos nos movimentar rumo à segunda fase da recuperação do Mali com o desdobramento da MINUSMA", disse o embaixador após a realização de uma rodada de consultas sobre a situação do país.

A partir de 1 de julho, e por um período inicial de 12 meses, a MINUSMA começará oficialmente a funcionar no país, com 12.640 "capacetes azuis" e à qual se enquadrará a atual AFISMA, liderada pelos países da África Ocidental.

O presidente do Conselho de Segurança explicou que no principal órgão de decisão da ONU, foram levados "muito a sério" os desafios de segurança enfrentados pelo Mali e a "fragilidade da situação", porém os 15 membros deram sinal verdade à missão.

A MINUSMA terá como mandato estabilizar as principais cidades do país, apoiar o restabelecimento da autoridade do Estado e apoiar a aplicação do roteiro de transição, incluindo o diálogo político nacional e o processo eleitoral.

Além disso, a nova força será encarregada da proteger a população civil, especialmente mulheres e crianças, e os funcionários das Nações Unidas, assim como fazer a promoção e proteção dos direitos humanos no Mali.

Três grupos radicais islâmicos tomaram o controle das províncias setentrionais do Mali no ano passado, apenas três meses depois do triunfo de um levantamento independentista tuaregue lançado pelo Movimento Nacional de Libertação de Azawad (MNLA).

Esses grupos armados lançaram em janeiro uma ofensiva contra as zonas sob controle de Bamaco, que não foi contida até a intervenção do Exército francês, iniciada dias depois da aprovação de uma resolução do Conselho de Segurança.

EFE   
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