Confira os mais recentes ciberataques
Em abril, um ex-funcionário federal dos EUA disse que espiões haviam invadido a rede elétrica dos Estados Unidos e instalado softwares que permitiram interromper os serviços. Não ficou claro quando a invasão ocorreu, e o funcionário disse que "quase sem dúvida" os ataques provinham de um Estado estrangeiro.
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Em março, um grupo de pesquisadores canadenses determinou que sabotadores cibernéticos, provavelmente na China, roubaram informações delicadas de milhares de discos rígidos em todo o mundo e invadiram o computador do Dalai Lama, líder espiritual tibetano. A China negou envolvimento.
Também em março, o senador norte-americano Bill Nelson, democrata da Flórida, disse que os computadores de seu gabinete foram sabotados três vezes por "invasores cibernéticos que se acredita estarem na China". Nelson é integrante dos comitês de Inteligência, Forças Armadas e Finanças no Senado. Ele disse que um dos incidentes foi sério, mas não acreditava que pudesse ter sido roubada alguma informação confidencial.
No ano passado, sites de empresas e do governo da Geórgia sofreram ataques de negação de serviço (DDoS, na sigla em inglês) pouco antes do início da guerra com a Rússia. O Kremlim negou qualquer envolvimento, mas um grupo de especialistas ocidentais independente rastreou os nomes de domínio e dados de registro de sites até determinar que as principais agências de segurança e inteligência militar russas haviam participado dos ataques.
Em 2007, supostos sabotadores russos paralisaram redes de computadores do governo e de empresas na Estônia durante quase três semanas, logo após os distúrbios com vítimas fatais que começaram a partir da mudança de um monumento de guerra soviético.