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Confira 10 museus atingidos por incêndios no mundo

22 dez 2015 - 13h15
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Assim como o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, destruído pelo fogo na tarde de segunda-feira, outros museus ao redor do mundo também já foram atingidos por incêndios.

Nesta terça-feira, a estação Luz da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) continua fechada após as chamas terem destruído parte do prédio e toda a instalação do museu, um dos mais visitados da cidade e abrigado no local desde 2006.

O incêndio teve início por volta das 15h50 e foi controlado duas horas e meia depois.

Um bombeiro civil que trabalhava no local, intoxicado com a fumaça, morreu com parada cardiorrespiratória.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), prometeu reconstruir o museu, cuja totalidade do acervo é digital.

Patrimônio histórico

O fogo destruiu o segundo e terceiro andares do prédio de 148 anos da estação Luz, considerada patrimônio histórico na região central de São Paulo.

Segundo os bombeiros, o incêndio não afetou as estruturas da estação de trem local ─ por onde passam cerca de 300 mil pessoas diariamente.

Ainda não se sabe como as chamas começaram. O museu não funcionava às segundas-feiras.

Confira outros museus ao redor do mundo também atingidos por incêndios.

1) Cidade das Ciências e da Indústria (Paris/França)

Maior museu de ciência da Europa, a Cidade das Ciências e da Indústria, no nordeste de Paris, foi atingida por um incêndio de grandes proporções em agosto deste ano.

Mais de 120 bombeiros estiveram envolvidos na operação para apagar as chamas.

A Cidade das Ciências e da Indústria é mais um centro de aprendizado de ciência do que um museu tradicional, atraindo 5 milhões de visitantes por ano.

2) Museu Americano de Telefonia (Califórnia/Estados Unidos)

Em setembro deste ano, o Museu de Telefonia JKL, também conhecido como Museu Americano de Telefonia, foi reduzido a cinzas após ser engolido pelo fogo que se espalhou pelas florestas no norte da Califórnia.

O museu, dedicado a guardar e preservar a história do telefone, possuía uma vasta coleção de diferentes tipos do aparelho.

A reconstrução deve começar em breve.

3) Museu de Arte Moderna (Nova York/EUA)

Em abril de 1958, um incêndio atingiu um dos mais importantes museus de Nova York, o Museu de Arte Moderna (MoMa), destruindo um quadro de 5,5 metros da série lírios de água do pintor francês Claude Monet (1840-1926).

O fogo começou porque operários que instalavam o sistema de refrigeração fumaram perto de latas de tinta, serragem e capas de proteção de quadros.

Um operário morreu e vários bombeiros tiveram de receber tratamento médicos após inalar fumaça.

4) Museu da Resistência Dinamarquesa (Copenhague/Dinamarca)

Em abril de 2013, grande parte do prédio que abrigava o Museu da Resistência Dinamarquesa, em Copenhague, foi consumida pelo fogo. A maior parte da coleção, no entanto, foi salva das chamas.

O incêndio começou no café do museu e rapidamente se espalhou pelo saguão principal.

O museu abrigava objetos envolvendo a resistência dinamarquesa à ocupação alemã durante a 2ª Guerra Mundial.

5) Museu Ringve (Trondheim/Noruega)

Em agosto deste ano, um incêndio atingiu o Museu Ringve, o museu nacional musical da Noruega, na cidade de Trondheim.

Foram necessárias duas horas para que bombeiros controlassem o fogo. O acervo do museu ─ que contém 2 mil instrumentos musicais de todo o mundo ─ não foi danificado.

6) Museu Cuming (Londres/Reino Unido)

Em março de 2013, um incêndio de grandes proporções atingiu o museu Cuming, no sul de Londres, mas apenas uma pequena parte da coleção foi danificada. A biblioteca do museu também foi destruída pelo fogo.

O museu permanece fechado, com previsão de reabertura em 2019 ou 2020.

7) Cidade da Ciência (Nápoles/Itália)

Também em março de 2013, o complexo conhecido como 'Cidade da Ciência' em Nápoles, no sul da Itália, foi reduzido a cinzas.

O espaço abriga um museu interativo de ciência, salas de conferência e uma incubadora de negócios.

Segundo a agência de notícias Ansa, a 'Cidade da Ciência' era uma das "joias de Nápoles, além de uma das principais atrações turísticas da cidade, com uma média de 350 mil visitantes por ano".

Após o incêndio, responsáveis pelo complexo iniciaram uma campanha para arrecadar dinheiro e reconstrui-lo.

8) Museu Histórico do Estado (Moscou/Rússia)

Incêndio em Museu Histórico do Estado de Moscou teria começado em área que se destinava a armazenar pinturas e desenho
Incêndio em Museu Histórico do Estado de Moscou teria começado em área que se destinava a armazenar pinturas e desenho
Foto: (BBC / BBC News Brasil

Localizado na célebre Praça Vermelha, o Museu Histórico do Estado, um dos mais importantes da capital russa, Moscou, foi atingido por um incêndio em fevereiro de 1998.

O fogo atingiu o quarto e o quinto andares do museu, mas não danificou nenhuma das 4,5 mil peças do acervo, algumas das quais de até 400 mil anos.

O incêndio teria começado em uma área onde não havia exposições e que se destinava a armazenar pinturas e desenhos.

As chamas foram controladas em cerca de 40 minutos.

9) Museu Nacional de História Americana (Washington DC/EUA)

Duas galerias foram totalmente consumidas pelo fogo em incêndio que atingiu Museu Nacional de História Americana em Washington, nos EUA, em 1970
Duas galerias foram totalmente consumidas pelo fogo em incêndio que atingiu Museu Nacional de História Americana em Washington, nos EUA, em 1970
Foto: (BBC / BBC News Brasil

Um incêndio em setembro de 1970 destruiu parte da coleção do Museu Nacional de História Americana em Washington, capital dos Estados Unidos.

Duas galerias foram totalmente consumidas pelo fogo. A origem do incêndio teria sido uma pane elétrica.

10) Museu Aeroespacial de San Diego (Califórnia/Estados Unidos)

Em fevereiro de 1978, um incêndio criminoso destruiu o prédio e a coleção do Museu Aeroespacial de San Diego, na Califórnia.

Cerca de 40 aeronaves, algumas das quais únicas no mundo, e a biblioteca do museu foram reduzidas a cinzas.

O incêndio teria sido provocado por dois jovens, que foram vistos fugindo do local.

Na ocasião, as perdas foram estimadas em US$ 16 milhões. O museu foi reaberto ao público em 1980.

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