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Mundo

Começa, na Espanha, a 22ª Cúpula Ibero-Americana

16 nov 2012 - 17h09
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Cádiz (Espanha) A 22ª Cúpula Ibero-Americana, que tem como tema central a renovação das relações no ano do bicentenário da constituição de Cádiz começou nesta sexta-feira na cidade espanhola com a participação de chefes de Estado e de Governo de América Latina, Portugal, Espanha e Andorra.

O ato inaugural, presidido pelo rei da Espanha, foi realizado no Gran Teatro Falla depois que os líderes visitaram o Oratório de São Felipe Neri, onde no dia 19 de março de 1812 foi proclamada a primeira constituição liberal da Espanha, conhecida como "A Pepa".

Em seu discurso, o secretário-geral ibero-americano, Enrique Iglesias destacou que hoje, como há 200 anos, a comunidade ibero-americana se reúne com a convicção de que o mundo está mudando e reivindica "lideranças para firmar as bases de uma nova ordem internacional".

Na opinião de Iglesias, as mudanças nas relações internacionais, a crise econômica dos países desenvolvidos e especialmente os da União Europeia e EUA, além da bonança latino-americana, caracterizam o momento em que acontece esta reunião.

O presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, iniciou sua intervenção enviando condolências às vítimas do recente terremoto na Guatemala e deu as boas-vindas aos líderes ibero-americanos.

Rajoy destacou que não é a primeira vez que "hispânicos dos dois hemisférios se reúnem em Cádiz". O presidente do Governo espanhol ressaltou que hoje há mais coesão, estabilidade, paz e relação entre os países ibero-americanos, e disse que "nasceu uma nova América Latina".

À cerimônia teve a presença de 15 chefes de Estado e Governo que participam da Cúpula de Cádiz, assim como a rainha Sofía da Espanha, os príncipes das Astúrias e chanceleres de toda a comunidade ibero-americana.

A cúpula também tem a participação de convidados especiais como o presidente do Haiti, Michel Martelly, o ministro das Relações Exteriores do Marrocos, Saadedin al Otmani, e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, entre outros.

Já os presidentes de Argentina, Uruguai, Venezuela, Cuba, Paraguai, Guatemala e Nicarágua não participarão da Cúpula. EFE

cjn/id

(foto) (vídeo)

EFE   
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