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Com iminência da indicação de Trump, China pede objetividade aos EUA

4 mai 2016 - 12h53
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A China pediu à população dos Estados Unidos nesta quarta-feira que adote uma visão racional e objetiva sobre o relacionamento entre os dois países, depois que o pré-candidato presidencial republicano Donald Trump se tornou o provável indicado do partido para concorrer à Presidência.

Foto: Reuters

Trump já propôs que as tarifas sobre bens importados da China sejam elevadas para até 45 por cento e afirmou que o gigante país asiático está empenhado em uma "guerra econômica" com os EUA, roubando empregos de norte-americanos. No domingo, ele comparou o acordo comercial de seu país com Pequim a um estupro.

A China é o maior parceiro comercial dos Estados Unidos.

Indagado se a China está preocupada com a perspectiva de um governo Trump após a vitória expressiva do magnata na prévia republicana de Indiana e a desistência de seu principal oponente dentro do partido, Ted Cruz, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês disse que a eleição é um assunto interno dos EUA que ele não pode comentar.

"O que precisa ser enfatizado é que a essência do acordo sino-norte-americano e da cooperação comercial é mutuamente benéfica e boa para ambos, e de acordo com os interesses dos dois lados", disse Hong Lei durante um boletim diário à imprensa.

"Esperamos que as pessoas de todas as áreas sejam capazes de encarar esta relação racional e objetivamente", acrescentou, sem elaborar.

Em geral as autoridades chinesas têm evitado criticar Trump abertamente, embora tenham repudiado indiretamente sua proposta de impor uma proibição temporária à entrada de muçulmanos nos EUA e refutado sua afirmação de que a China rouba postos de trabalho de norte-americanos.

Mas no mês passado o ministro das Finanças chinês, Lou Jiwei, criticou Trump, chamando-o de "um sujeito irracional" devido à sua proposta de elevação de tarifas a importações chinesas.

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