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China, Rússia e Cuba integrarão conselho de Direitos Humanos da ONU

12 nov 2013 - 15h13
(atualizado às 15h25)
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China, Rússia e Cuba foram escolhidas nesta terça-feira para integrar o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas por três anos, a partir de 1º de janeiro de 2014, junto com outros países criticados por organizações humanitárias por não respeitarem a garantia desses direitos.

Cuba e México pela América Latina; Argélia, Marrocos, África do Sul e Namíbia pela África; China, Vietnã, Maldivas e Arábia Saudita por Ásia/Pacífico; Rússia e Macedônia pela Europa Oriental, e França e Reino Unido pela Europa Ocidental foram escolhidas pela Assembleia Geral. Seu mandato, junto com outros 33 membros que não foram substituídos hoje, começará no próximo dia 1º de janeiro e se estenderá durante três anos.

Grupos de defesa dos direitos humanos tinham protestado nos últimos dias pela presença entre os países candidatos ao Conselho de Cuba, Rússia, China, Vietnã, Argélia, Arábia Saudita e Jordânia (que finalmente retirou sua candidatura).

Entre os três países latino-americanos que disputavam os dois postos regionais, Cuba obteve 148 votos e México 135, enquanto o Uruguai ficou com 93, segundo indicou o presidente da Assembleia Geral, o antiguano John Ashe, ao ler os resultados da votação de hoje.

Pela Ásia/Pacífico, o Vietnã obteve 184 votos, mesma quantidade da China, seguidos por Maldivas (164) e Arábia Saudita (140). 

A Macedônia alcançou 177 votos pela Europa do Leste, enquanto a Rússia conseguiu o respaldo de 176. Na Europa Ocidental foram escolhidos França, com 174 sufrágios, e Reino Unido, com 171, enquanto Andorra, Grécia, Luxemburgo, Portugal e San Marino só obtiveram um voto cada.

Na África, que elegia quatro membros assim como a Ásia/Pacífico, o país com mais votos foi África do Sul (169), seguido de Argélia (164), Marrocos (163) e Namíbia (150).

A eleição desta terça-feira esteve precedida dos protestos e advertências de várias organizações de defesa dos direitos humanos , como UN Watch e Human Rights Foundation, que consideram que os seis países citados (todos os que foram escolhidos hoje) não mereciam integrar o Conselho de Direitos Humanos por seu mal histórico no respeito às liberdades fundamentais.

EFE   
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