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América Latina

Chile mantém alerta para erupção do vulcão Calbuco

A nuvem de pó chegou à Argentina, ao Uruguai e ao Sul do Brasil

26 abr 2015 - 17h18
(atualizado às 18h01)
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Crianças observam erupção do vulcão Calbuco, em 22 de abril
Crianças observam erupção do vulcão Calbuco, em 22 de abril
Foto: Carlos F. Gutierrez / AP

O vulcão Calbuco, que entrou em erupção no Chile na última quarta-feira (22), segue expulsando cinzas e ainda existe o risco de nova atividade. As autoridades mantém a zona de isolamento de 20 quilômetros em torno do vulcão, além de outras medidas preventivas.

A erupção e posterior nuvem de cinzas afetaram as principais atividades econômicas da região como a agricultura, pecuária e piscicultura. Cerca de 6,5 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas em consequências das atividades do Calbuco.

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A nuvem de pó chegou à Argentina, ao Uruguai e ao sul do Brasil. No Brasil, as cinzas vulcânicas chegaram a cidades do Rio Grande do Sul. No sábado (26), o Metroclima, sistema de previsão do tempo da prefeitura de Porto Alegre, registrou que o céu da cidade ficou com aspecto um pouco mais acinzentado em função das cinzas, mas não há motivo para preocupação quanto à qualidade do ar.

Na Argentina, a prefeitura de Bariloche, informou neste domingo (26) que foi concluída a limpeza das cinzas no aeroporto da cidade e os voos suspensos desde a tarde quarta-feira poderiam ser retomados. O retorno dos voos depende agora de uma decisão das empresas e das condições da suspensão de partículas no ar.

O vulcão Calbuco já entrou em erupção duas vezes, expelindo colunas de fumaça e cinzas a vários quilômetros de altura. O vulcão não registrava atividade há mais de meio século.

O Calbuco fica em uma região turística, a cerca de 900 quilômetros da capital chilena, Santiago. O governo chileno evacuou a área e decretou estado de exceção nas cidades próximas.

Com informações da Telam

Terra - Cinzas de vulcão Calbuco soterram carros e casas no Chile:
Agência Brasil Agência Brasil
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