PUBLICIDADE
URGENTE
Saiba como doar qualquer valor para o PIX oficial do Rio Grande do Sul

América Latina

Malvinas abrem votação para referendo sobre status político

10 mar 2013 - 10h37
(atualizado às 11h40)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Urnas ficam abertas até 18h locais</p>
Urnas ficam abertas até 18h locais
Foto: Reuters

Os centros de votação nas ilhas Malvinas abriram neste domingo às 10h (mesmo horário de Brasília) para que seus moradores se pronunciem sobre o status político desse território dependente do Reino Unido, cuja soberania é reivindicada pela Argentina. Instalados nas quatro localidades mais destacadas das duas ilhas principais, os locais estarão abertos hoje e amanhã entre 10h e 18h.

Ao todo, 1.650 malvinenses com nacionalidade britânica têm direito a votar neste referendo, o primeiro deste tipo convocado para que decidam se querem que as ilhas continuem como território de ultramar do Reino Unido.

As autoridades locais instalaram centros de votação em quatro localidades das duas ilhas principais, Grande Malvina (West Falkland) e Soledad (East Falkland), localizadas a 12,5 mil quilômetros de Londres e a menos de 500 do litoral argentino.

Os centros estarão em Port Stanley (Puerto Argentino), capital das Malvinas, e Goose Green, ambos na ilha Soledad, enquanto os outros dois são Fox Bay e Port Howard, em Grande Malvina.

Além desses colégios eleitorais, haverá cinco centros de votação móveis, instalados em veículos 4x4 que visitarão alguns lugares mais afastados.

A apuração dos votos começará às 21h da própria segunda-feira e a expectativa é que o resultado seja divulgado uma hora depois, segundo a Assembleia Legislativa, que indicou que haverá observadores internacionais acompanhando a evolução do referendo.

A pergunta direta feita aos malvinenses será: "Você quer que as ilhas Falklands mantenham seu status político atual como território do Reino Unido de ultramar?". A questão virá acompanhada por um preâmbulo que indicará que o atual status político do arquipélago é o de território do Reino Unido, que mantém as competências sobre Defesa e Relações Exteriores.

Esta consulta popular acontecerá no momento em que as relações entre Argentina e Reino Unido atravessam um de seus momentos mais críticos, devido às pressões de Buenos Aires para negociar a soberania quase 31 anos depois da Guerra das Malvinas.

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade