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Candidatos a prefeito de São Paulo usam Lula e FHC em últimos programas

26 out 2012 - 12h55
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Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva foram nesta sexta-feira os protagonistas nos últimos programas de propaganda eleitoral na rádio dos candidatos à Prefeitura de São Paulo para as eleições do próximo domingo.

O ex-ministro de Educação Fernando Haddad, o favorito segundo as pesquisas e escolhido a dedo por Lula como candidato do PT, utilizou em seu último programa uma mensagem de apoio de seu padrinho político e outro da atual presidente, Dilma Rousseff.

José Serra, um dos principais líderes da oposição e que foi derrotado por Lula e por Dilma nas eleições presidenciais de 2002 e 2010, emitiu em seu último programa de rádio uma mensagem de seu correligionário FHC, do PSDB, de quem foi ministro do Planejamento e da Saúde.

"A maioria dos paulistanos descobriu algo que eu já sabia: Haddad é o melhor candidato", afirmou Lula (2003-2010) no programa de rádio de seu afilhado político.

"Com Haddad na Prefeitura, São Paulo mudará realmente. Ele será um sopro de renovação na política brasileira", disse Dilma, que também foi escolhida a dedo por Lula como candidata a sucedê-lo na Presidência.

Ao se referir a Serra, FHC (1995-2002) se definiu como "uma testemunha de seu espírito jovem e de sua criatividade" no programa com o qual terminou a campanha que é transmitido obrigatoriamente na rádio.

Serra e Haddad, os dois candidatos mais votados no primeiro turno das eleições municipais, voltarão a medir forças no domingo porque nenhum obteve mais da metade dos votos.

Apesar de Serra ter sido o mais votado no primeiro turno, realizado no dia 7 de outubro, as pesquisas assinalam Haddad como amplo favorito para vencer no domingo, o que representará uma grande vitória política para Lula e para o PT.

As duas pesquisas mais importantes realizadas no início desta semana atribuem ao candidato apoiado por Lula intenções de voto de 49%, enquanto Serra aparece com 36% em uma pesquisa e com 34% na outra.

EFE   
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