Os ataques ocorridos em escolas e universidades Veja a seguir os ataques ocorridos em escolas e universidades Os principais ataques ocorridos em escolas e universidades Franklin Regional High School – 2014 O estudante Alex Hribal é o principal suspeito de ter atacado e ferido a facadas outros 21 alunos e um segurança da escola regional de Franklin, na região de Murrysville, na Pensilvânia, EUA. O ataque aconteceu no dia 9 de abril de 2014. O acusado, que teria usado duas facas na ação, tem 16 anos e é aluno do segundo ano do ensino médio. O crime aconteceu de manhã, antes do início das aulas. Alguns alunos foram seriamente feridos e passaram por cirurgias. Realengo – 2011 No Brasil, o ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de classe média Realengo, na zona Oeste do Rio de Janeiro. O caso aconteceu na manhã do de 7 de abril de 2011, quando o jovem atirou contra crianças e adolescentes que estavam nas salas de aula. Vinte alunos ficaram feridos e outros 12 morreram. Algumas crianças que conseguiram fugir do local encontraram o sargento da Polícia Militar Márcio Alexandre Alves, que entrou na escola e atingiu um tiro no abdômen de Oliveira. Ferido, o criminoso cometeu suicídio. Albertville – 2009 O adolescente Tim Kretschmer, de 17 anos, invadiu a escola secundária Albertville, no sul da Alemanha, e matou 15 pessoas. Vestido de preto e com a arma do pai, o jovem atingiu nove alunos, três professores e outros três funcionários no dia 11 de março de 2009. Depois de cometer o massacre, Kretschmer fugiu e cometeu suicídio fora da escola. As intenções do adolescente tinham sido divulgadas em uma sala de um chat na internet menos de sete horas antes do atentado. Colégio Jokela, Finlândia – 2007 Um aluno de uma escola no sul da Finlândia matou oito pessoas e atirou contra si mesmo no dia 7 de novembro de 2007. Horas antes, um vídeo prevendo um massacre no local havia sido colocado no site YouTube. O vídeo intitulado "Massacre no Colégio Jokela - 7/11/2007" mostrava uma foto de uma escola, que parecia ser a Jokela, onde ocorreu o tiroteio. A foto então se fragmentava e mostrava a imagem de um homem apontando uma arma para a câmera. O atirador, Pekka-Eric Auvinen, 18 anos, chegou a ser internado num hospital da região, mas acabou morrendo. O massacre foi uma ação rara na Finlândia, país com 5,4 milhões de habitantes que sempre se orgulhou dos pequenos índices de criminalidade Universidade Virginia Tech – 2007 Na manhã do dia 16 de abril de 2007, o estudante sul-coreano Cho Seung-Hui, 23 anos, matou duas pessoas no alojamento do campus da Virginia Tech e outras 30 no prédio da faculdade de engenharia da instituição. O atirador deixou ainda 28 feridos. As primeiras vítimas foram a jovem Emily Jane Hilscher, 18 anos, que manteve um relacionamento com Cho, e Ryan Clark, 22 anos, que estava com ela no dormitório West Ambler Johnston Hall. No prédio da engenharia, o atirador trancou as portas e disparou cometendo os outros 30 assassinatos antes de tirar a própria vida Universidade de Illinois – 2007 Seis pessoas morreram em um tiroteio na Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, no dia 14 de fevereiro de 2007. Entre as vítimas estava o próprio atirador, identificado como Steven Kazmierczak, 27 anos, um estudante premiado. O rapaz, vestido de preto, abriu fogo no prédio "Cole Hall", destinado a palestras, e se matou em seguida, afirmou a polícia de DeKalb. Ele portava uma espingarda e dois revólveres. O tiroteio ocorreu pouco depois das 15h locais (19h no horário de Brasília), nos 15 minutos finais de uma aula de geologia. Escola amish – 2006 Cinco meninas foram mortas no dia 2 de outubro de 2006 por um caminhoneiro que invadiu uma escola rural na comunidade amish da Pensilvânia (EUA). Charles Roberts, 32 anos, - que não era amish - enfileirou as vítimas diante do quadro negro e abriu fogo contra todas, uma a uma. Depois cometeu suicídio, segundo a polícia. A vítima mais velha, de 13 anos, ainda teria tentado dialogar com o assassino, pedindo que a matasse, mas deixasse as demais crianças vivas. Os integrantes da Igreja Amish se caracterizam por rejeitarem os bens de consumo modernos, como o automóvel e a eletricidade, e por integrarem um grupo cultural e étnico muito unido. Red Lake, Minnesota – 2005 Uma escola em Red Lake, no Estado de Minnesota (EUA), viveu um dia trágico em 21 de março de 2005, quando quatro estudantes, uma professora e um segurança foram mortos por um atirador. Jeffrey Weise, 16 anos, ainda matou os avós e se suicidou. A escola ficava dentro de uma reserva indígena, na fronteira com o Canadá. O atirador chegou ao local por volta das 15h, depois de já ter matado os avós. Segundo testemunhas, ele entrou, assassinou um segurança, foi para uma sala de aula e começou a atirar. Matou uma professora e acertou diversos estudantes, deixando quatro mortos. Massacre de Beslan – 2004 A escola de Beslan sofreu, não um ataque, mas um atentado terrorista, que teve início no dia 1º de setembro de 2004. Um grupo de separatistas chechenos armados invadiu a escola, na Ossétia do Norte, república autônoma que integra a Federação Russa. Os 32 terroristas colocaram explosivos no local e interromperam o que seria o primeiro dia de aulas após um período de férias. Mais de 1200 pessoas foram feitas reféns durante três dias, até que as forças de segurança nacional entraram no prédio. Os sequestradores detonaram os explosivos e atiraram em direção aos reféns. Apenas um dos sequestradores sobreviveu e 334 inocentes morreram no massacre. Pelo menos 186 dos mortos eram crianças. Instituto Johann Gutenberg – 2002 Em 26 de abril de 2002, um jovem de 19 anos matou 17 pessoas e se matou no Instituto Johann Gutenberg, em Erfurt, no leste da Alemanha. Robert Steinhaeuser havia sido expulso da instituição. As vítimas do ataque foram 13 professores, uma secretária, duas alunas e um policial. Na época, a tragédia levantou discussões na Europa sobre a necessidade de reforçar as restrições ao uso de armas. Na própria Alemanha, duas horas antes do massacre, o Parlamento havia aprovado uma lei que tornava mais rígida a legislação nessa área. Columbine – 1999 No dia 20 de abril de 1999, o Instituto Educacional de Columbine (EUA) foi palco de um massacre que deixou 15 mortos. Eric Harris e Dylan Klebold mataram 12 estudantes e um professor antes de cometer suicídio. Cinco anos depois do massacre em Columbine, descobriu-se que a polícia tinha conhecimento de que os dois jovens mantinham um site no qual asseguravam fabricar bombas caseiras e chegaram a postar ameaças de morte a outro estudante do instituto. O massacre da escola secundária gerou um movimento em favor de um maior controle das armas no país. Escola Primária de Dunblane – 1996 No dia 13 de março de 1996, o ex-líder escoteiro Thomas Hamilton, 43 anos, invadiu o ginásio da Escola Primária Dunblane, na cidade escocesa de mesmo nome e disparou uma série de tiros. Uma professora, de 45 anos, que dava aulas ao jardim de infância, morreu, além de 16 crianças. O atirador cometeu suicídio, após o ataque. Os alunos que morreram tinham entre 5 e 6 anos de idade. Outras 11 crianças e três adultos ficaram feridos. O caso provocou comoção nacional, o ginásio foi demolido e a escola totalmente reformada. Escola Politécnica de Montreal – 1989 O estudante de Marc Lepine, 25 anos, invadiu uma classe da faculdade de engenharia da Universidade de Montreal, no dia 6 de dezembro de 1989, e causou o pior massacre escolar da história do Canadá. Armado com um revólver, Lepine separou os estudantes por sexo, gritou que odiava feministas e abriu fogo contra o grupo feminino. O massacre matou 14 mulheres e feriu mais 13 pessoas. Depois de atirar, o assassino cometeu suicídio. Charles Whitman – 1966 Na década de 60, os Estados Unidos foram surpreendidos por um atirador que deixou 15 mortos em uma universidade. Charles Whitman, 25 anos, abriu fogo do alto da torre no meio na Universidade do Texas, em Austin, no dia 1º de agosto de 1966. Antes do tiroteio, Whitman esfaqueou a mãe e a mulher. Ele só cessou fogo quando foi morto a tiros por dois policiais. O rapaz trabalhava como assistente de pesquisa na universidade e, por isso, entrou sem ser revistado. Ele levava pistolas, rifles e revólveres. Quando o corpo do atirador foi submetido a uma autópsia, médicos descobriram que ele tinha um tumor no cérebro, mas autoridades discordam sobre o efeito da doença no comportamento violento. mais especiais de notícias