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Ataque a hospital do Afeganistão em 2015 não foi crime de guerra, dizem militares dos EUA

29 abr 2016 - 15h43
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Uma investigação militar dos Estados Unidos concluiu que um ataque aéreo mortífero no Afeganistão no ano passado, que destruiu um hospital administrado pela entidade Médicos Sem Fronteiras (MSF), não equivaleu a um crime de guerra, mas que foi causado por uma série de fatores, incluindo erros humanos.

Quarenta e duas pessoas morreram e 37 ficaram feridas durante o ataque do dia 3 de outubro.

"A investigação concluiu que certos agentes não cumpriram as regras de engajamento e a lei de conflitos armados, entretanto a investigação não concluiu que estas falhas equivaleram a um crime de guerra", disse o general Joseph Votel, comandante do Comando Central dos EUA, aos repórteres nesta sexta-feira.

Votel argumentou não ter se tratado de um crime de guerra porque nenhum dos militares estava ciente de estar atingindo um hospital.

O relatório sobre a ofensiva aérea devastadora afirmou que o pagamento de condolências contemplou mais de 170 indivíduos e famílias e que 5,7 milhões de dólares foram aprovados para a reconstrução da instalação do MSF.

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