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Estados Unidos

WikiLeaks: Pyongyang pediu ajuda aos EUA por show de Clapton

14 dez 2010 - 08h55
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A Coreia do Norte teria sugerido que os Estados Unidos intercedessem para que Eric Clapton fizesse um show no país, como forma de demonstrar a "boa vontade" entre as duas nações. A informação está em um dos 250 mil telegramas publicados pelo WikiLeaks.

A sugestão norte-coreana teria sido transmitida à embaixada americana em Seul por um intermediário do regime do ditador Kim Jong-Il que teve o nome retirado do documento. Ainda de acordo com o telegrama, o motivo do interesse na apresentação de Clapton seria o fato de o segundo filho do líder norte-coreano, Kim Jong-Chol, ser um grande fã do cantor.

Analistas ouvidos pela CNN acreditam, no entanto, que poderia haver um interesse maior do intermediário em se promover do que da família Kim em assistir um show no país. Ainda assim, a admiração de Kim Jong-Chol e seu irmão Kim Jong-Un por Clapton já era conhecida. Ambos teriam assistido uma apresentação do músico na Europa.

De acordo com o telegrama de 2007, seria aberta uma "exceção" para o possível show de Clapton na Coreia do Norte, já que a música pop ocidental é proibida no país.

O vazamento WikiLeaks
No dia 28 de novembro, a organização WikiLeaks divulgou mais de 250 mil documentos secretos enviados de embaixadas americanas ao redor do mundo a Washington. A maior parte dos dados trata de assuntos diplomáticos - o que provocou a reação de diversos países e causou constrangimento ao governo dos Estados Unidos. Alguns documentos externam a posição dos EUA sobre líderes mundiais.

Em outros relatórios, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pede que os representantes atuem como espiões. Durante o ano, o WikiLeaks já havia divulgado outros documentos polêmicos sobre as guerras do Afeganistão e do Iraque, mas os dados sobre a diplomacia americana provocaram um escândalo maior. O fundador da organização, o australiano Julian Assange, foi preso no dia 7 de dezembro, em Londres, sob acusação emitida pela Suécia de crimes sexuais.



Fonte: Redação Terra
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