PUBLICIDADE

Ásia

Vulcão indonésio volta a lançar fumaça e rochas

1 nov 2010 - 02h03
(atualizado às 04h09)
Compartilhar

O vulcão Merapi, na ilha indonésia de Java, voltou nesta segunda-feira a lançar colunas de fumaça e rochas incandescentes, uma semana depois da primeira erupção, que causou pelo menos 38 mortes e obrigou a evacuação de 50 mil pessoas. As autoridades não divulgaram informações sobre novas vítimas por conta da fumaça e das rochas, que chegaram a vários metros de altura e deslizaram montanha abaixo.

Cratera do Merapi brilha antes do entardecer em Java
Cratera do Merapi brilha antes do entardecer em Java
Foto: AFP

No domingo, as equipes de socorro, apoiadas por policiais e soldados, percorriam aldeias e casas isoladas situadas em áreas próximas ao vulcão para localizar pessoas que ignoraram as ordens de evacuação. "Se resistirem. serão obrigadas a abandonar a região", disse à agência oficial Antara o chefe de um dos distritos ameaçados pelo vulcão, identificado como Bejo.

O Merapi, de 2.914 metros de altura, registrou no sábado a erupção mais potente desde que aconteceu a primeira. A forte erupção levou as autoridades a ampliar até mais de um quilômetro o perímetro de segurança estabelecido ao redor do vulcão e a mudar de posição alguns dos controles policiais e do Exército.

Um total de 50 mil indonésios, a maioria dos habitantes da área, se refugiaram em 65 centros de amparo montados além do perímetro de segurança de 10 quilômetros de raio em torno da montanha do Merapi.

As erupções do vulcão, cujo nome significa 'Montanha de Fogo', acontecem quando as equipes indonésias de socorro atendem aos milhares de desabrigados pelo terremoto e o tsunami que atingiu a costa do arquipélago de Mentawai, junto à ilha de Sumatra. Pelo menos 408 pessoas morreram e 303 permanecem desaparecidas nas ilhas, um dos destinos preferidos dos praticantes de surfe na Ásia.

A Indonésia está situada no chamado 'Anel de Fogo do Pacífico', uma zona de grande atividade sísmica, e pelo menos 129 de seus mais de 400 vulcões estão ativos.

EFE   
Compartilhar
Publicidade