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Ásia

Voo sumido: dono de passaporte roubado se apresenta à polícia

Passageiros que usaram os documentos roubados teriam reservas de bilhetes para deixar Pequim com destino à Europa em 8 de março

9 mar 2014 - 12h03
(atualizado às 12h07)
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Luigi Maraldi, cujo passaporte roubado foi usado por passageiro do voo da Malaysia Airlines, esteve na delegacia neste domingo, 9 de março
Luigi Maraldi, cujo passaporte roubado foi usado por passageiro do voo da Malaysia Airlines, esteve na delegacia neste domingo, 9 de março
Foto: AP

O italiano Luigi Maraldi, cujo passaporte roubado foi usado por um passageiro que embarcou no vôo da Malaysia Airlines, esteve na delegacia de polícia na província de Phuket, no sul da Tailândia, neste domingo. Em entrevista coletiva, Maraldi mostrou seu passaporte atual, que substituiu o roubado, e disse que ficou surpreso ao saber que alguém teria usado o seu antigo documento.

No sábado, 8, autoridades europeias confirmaram os nomes e as nacionalidades dos supostos donos dos dois passaportes roubados que foram usados no voo MH370, que fazia o trajeto de Kuala Lumpur-Pequim. Um dos documentos teria sido emitido pelo italiano, e o outro pelo austríaco Christian Kozel. A polícia da Tailândia informou que o passaporte de Maraldi foi roubado na ilha de Phuket em julho do ano passado.

Uma operadora de telefone do escritório da empresa aérea KLM, na China, confirmou hoje que os supostos "Maraldi" e "Kozel" teriam reservas para deixar Pequim, em um voo da KLM para Amsterdã em 8 de março. De lá, "Maraldi" voaria para Copenhague, na Dinamarca, e "Kozel" para Frankfurt, na Alemanha.

A operadora acrescentou que, como os dois teriam feito as reservas através da China Southern Airlines, ela não tinha informações sobre onde teriam feito a compra.

A Interpol confirmou que pelo menos dois passaportes roubados utilizados pelos passageiros do avião foram registrados em seus bancos de dados, mas acrescentou que a maioria das companhias aéreas e os países não costumam verificar a existência de passaportes roubados. 

Tony Blinken, conselheiro adjunto de Segurança Nacional da Casa Branca, disse neste domingo que os EUA estavam investigando os passaportes roubados, mas que os investigadores ainda não tinham chegado a nenhuma conclusão. Blinken afirmou que é prematuro especular se os passageiros que utilizaram os passaportes roubados teriam tido algum papel no incidente.

A questão do uso de documentos roubados por passageiros a bordo do voo fortaleceram suspeitas de terrorismo como possível causa do desaparecimento. Militantes da Al-Qaeda tem usado táticas similares para tentar disfarçar as suas identidades.

Com informações da AP.

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Fonte: Terra
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