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Ásia

Vítimas das inundações na China já passam de 150 em todo país

21 ago 2013 - 03h52
(atualizado às 04h14)
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As autoridades chinesas confirmaram nesta quarta-feira a morte de outras 21 pessoas por causa das inundações registradas na província de Qinghai, um fato que eleva o número de vítimas em todo o país para acima dos 150 desde o último dia 16 de agosto.

Qinghai e o nordeste da China não sofrem inundações todos os anos
Qinghai e o nordeste da China não sofrem inundações todos os anos
Foto: AP

As vítimas confirmadas hoje em Qinghai eram trabalhadores que trabalhavam em obras de reparação e foram surpreendidos pelas cheias na região autônoma de Haixi, habitada pelas etnias mongol e tibetana, onde os serviços de resgate continuam em busca de três pessoas desaparecidas.

Além das mortes registradas em Qinghai, 85 pessoas morreram e outras 102 seguem desaparecidas no nordeste da China, onde os transbordamentos dos rios Amur, Ussuri e Songhua (próximos à Rússia) causaram as piores inundações na região desde 1995.

Qinghai e o nordeste da China não sofrem inundações todos os anos, assim como ocorre no sul do país, onde pelo menos 49 pessoas morreram pelas fortes chuvas causadas pela passagem do tufão Utor em Cantão, Guangxi e Hunan.

Os desastres naturais em questão fizeram com que o presidente da China, Xi Jinping, e o primeiro-ministro, Li Keqiang, enviasse milhares de soldados do Exército às regiões afetadas para atender os desabrigados, que já superam os 3,4 milhões, e atenuar novas cheias.

Mais de 500 mil pessoas foram evacuadas nas regiões mais castigadas, enquanto a televisão nacional apresentou imagens de povoados inteiros submersos nas águas e moradores trafegando pelas ruas com botes.

Os meteorologistas advertem sobre uma possível piora da situação, pelo menos na região meridional, já que a costa sudeste da China espera a chegada de um novo tufão depois do Utor.

EFE   
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