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Ásia

Tóquio, Washington e Seul se reunirão para coordenar reposta a teste nuclear

12 jan 2016 - 01h40
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Representantes dos governos de Japão, Estados Unidos e Coreia do Sul se reunirão no próximo sábado em Tóquio para coordenar uma resposta ao teste nuclear norte-coreano da semana passada, informou nesta terça-feira o ministro das Relações Exteriores do Japão, Fumio Kishida.

O vice-ministro de Relações Exteriores do Japão, Akitaka Saiki, o subsecretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, e o vice-chanceler sul-coreano, Lim Sung-nam, se reunirão no dia 16 de janeiro na capital japonesa para "demonstrar a estreita cooperação trilateral para lidar com a Coreia do Norte", relatou Kishida durante entrevista coletiva.

Tóquio, Washington e Seul buscam estreitar sua parceria em matéria de defesa e segurança após a tensão gerada na península coreana pelo quarto teste nuclear do regime de Pyongyang.

Antes do encontro de sábado, representantes para a desnuclearização da península coreana dos três países se reunirão na quarta-feira em Seul para discutir o teste atômico norte-coreano.

Na capital sul-coreana, os três países conversarão sobre possíveis medidas, tanto em nível bilateral como multilateral, entre elas uma futura resolução do Conselho de Segurança da ONU, em resposta ao teste norte-coreano.

Além disso, Kishida louvou hoje a decisão dos Estados Unidos de enviar no domingo um bombardeiro estratégico de longo alcance, o B-52 Stratofortress, para a península coreana por causa do teste nuclear.

"(O envio da aeronave) reflete o firme compromisso dos Estados Unidos para cumprir seu papel para a paz e a estabilidade na região", disse Kishida em declarações divulgadas pela agência "Kyodo".

O teste nuclear subterrâneo anunciado no último dia 6 por Pyongyang aumentou a tensão na península coreana, gerou protestos quase unânimes da comunidade internacional e levou o Conselho de Segurança da ONU a pensar em novas e mais duras sanções contra a Coreia do Norte.

O regime liderado por Kim Jong-un assegurou ter detonado pela primeira vez uma bomba de hidrogênio, mas a maioria dos especialistas considera pouco provável que Pyongyang tenha realmente detonado uma bomba de fusão termonuclear.

EFE   
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