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Ásia

Tio de Kim Jong-un diz que fugiu para os EUA por medo de crueldade do regime

10 dez 2015 - 08h36
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Lee Kang, tio político do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, exilado nos Estados Unidos, fugiu para o território americano por medo da "crueldade" do regime comunista.

Kang é o marido de Ko Young-sook, irmã mais nova da mãe de Kim Jong-un, Ko Young-hoi, morta em 2004 em Paris, vítima de um câncer descoberto ainda em 1998.

Durante a década de 90, o casal vivia na Suíça, com a missão de cuidar do sobrinho e então candidato a sucessor durante os anos de estudo no país, mas, em 1998, ambos decidiram se exilar nos EUA.

Em entrevista exclusiva à agência sul-coreana "Yonhap", Lee explicou que sua mulher tomou a decisão de fugir na busca de um tratamento para salvar sua irmã doente. Ele disse que a seguiu "por medo do que os que estavam no poder poderiam fazer".

"Pude comprovar a crueldade do poder ao permanecer durante quase 20 anos perto do ex-líder da Coreia do Norte", afirmou Lee, em referência a Kim Jong-il, pai do atual dirigente do país.

Kim Jong-il, morto em 2014, governou o país desde 1994, mas já nos anos 70 possuía um grande poder de decisão no governo de seu pai, o fundador Kim Il-Sung.

O tio do líder também revelou à "Yonhap" que é dono de uma lavanderia nos EUA, onde vive sob um nome falso.

As declarações do tio do líder foram dadas após a revelação que sua esposa tinha processado refugiados norte-coreanos em Seul por dizer calúnias sobre ela na imprensa. Entre as acusações, os imigrantes disseram que ela realizou uma cirurgia estética com dinheiro dos fundos ilícitos de Kim Jong-il.

EFE   
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