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Ásia

Incêndio registrado perto do reator 4 é extinto em Fukushima

11 abr 2011 - 20h57
(atualizado às 22h59)
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Um incêndio aconteceu nesta quarta-feira (horário local) no edifício externo do reator 4 da usina nuclear de Fukushima, ao nordeste do Japão mas já foi extinto, informou a agência local Kyodo. A região não registrou mudanças nos níveis de radiação, de acordo com a mesma fonte.

O incêndio foi detectado por um funcionário às 6h38 da manhã pelo horário local (18h38 de segunda-feira de Brasília) em um edifício perto da saída de água ao mar do reator número 4. A Tepco indicou que o operário detectou fumaça no lugar onde se analisam mostras de água ao sul da central e imediatamente avisou aos bombeiros que trabalham nas instalações, que apagaram o fogo.

A empresa ainda investiga as causas do incidente, que pode ter começado em uma área de baterias e geradores. Embora o reator não estivesse operacional no momento em que o terremoto de 11 de março atingiu o nordeste do Japão, é um dos mais afetados, pois a ausência de sistemas de refrigeração após o tsunami desestabilizou os tanques onde se deposita o combustível utilizado.

A usina nuclear de Fukushima Daiichi sofreu vazamento de materiais radioativos por causa dos danos em quatro de seus seis reatores, decorrentes do grande terremoto seguido de tsunami do dia 11 de março.

Terremoto e tsunami devastam Japão

Na sexta-feira, 11 de março de 2011, o Japão foi devastado por um terremoto de 9 graus, o maior da história do país. O tremor gerou um tsunami, arrasando inúmeras cidades e províncias da costa nordeste nipônica. Além dos danos imediatos, o país e o mundo convivem com o temor de um desastre nuclear nos reatores de Fukushima. Embora a situação vá se estabilizando, o desfecho e as consequências permanecem incertas.

Juntos, o terremoto e o tsunami já deixaram quase 9 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Os prejuízos materiais devem passar dos US$ 200 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto e cortes de energia, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes, evacuar áreas de risco e, aos poucos, iniciar a reconstrução do país.

EFE   
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