Em crise nuclear, eleições locais enfraquecem premiê japonês
O partido do governo do Japão se saiu mal nas eleições locais deste fim de semana, depois das críticas que o premiê Naoto Kan vem sofrendo por conta da forma com que lidou com a crise nuclear. Rivais que defendem a sua renúncia após o final da crise ganharam força.
O impopular Kan já estava sob pressão para deixar o cargo antes do terremoto e tsunami de março. O desastre natural provocou a maior crise no Japão desde a Segunda Guerra Mundial.
Enquanto os especialistas estiverem trabalhando para controlar a usina nuclear afetada pela tragédia, Khan não deve ser forçado a sair.
Mas se ele deixar o cargo depois disso, seria mais fácil para o seu partido, o Democrático do Japão, formar uma coalizão com a oposição do Partido Democrático Liberal. Muitos eleitores são favoráveis à união como a melhor maneira de lidar com os desabrigados, os problemas econômicos e a crise nuclear.
O partido de Kan perdeu cerca de 70 cadeiras nas eleições deste domingo para assembléias locais, segundo a agência de notícias Kyodo.