O número de mortos por causa do terremoto e o tsunami do dia 11 de março no nordeste do Japão aumentou nesta segunda-feira para 12.157, ao mesmo tempo em que outras 15.496 pessoas continuam desaparecidas, segundo a última apuração policial. Além disso, em 2,1 mil refúgios temporários quase 160 mil pessoas continuam abrigadas provenientes das províncias de Miyagi, Iwate e Fukushima, as mais devastadas pela catástrofe.
Em Miyagi, os mortos chegam a 7.431 e há ainda mais de 6,3 mil pessoas não localizadas, enquanto em Iwate há 3.540 mortos e cerca de 4,5 mil desaparecidos, e em Fukushima os mortos são 1.126 e os desaparecidos 4.570.
Neste domingo uma grande operação de três dias foi concluída, na qual participaram 25 mil militares do Japão e dos Estados Unidos, junto com policiais, bombeiros e Guarda-costeira, para buscar desaparecidos nas áreas destas três províncias arrasadas pelo tsunami.
Apesar de contar com o apoio de 120 aviões e helicópteros e mais de 60 embarcações, a busca só encontrou 78 corpos entre os escombros e as águas litorâneas, já que se acredita que grande parte dos desaparecidos foi arrastada mar adentro.
A busca não incluiu a área de exclusão decretada em um raio de 20 km em torno da usina nuclear de Fukushima, onde se trabalha sem descanso para tentar conter a radiação e ativar o sistema de refrigeração danificado pelo tsunami, em uma batalha que o governo japonês advertiu que será "longa".
Terremoto e tsunami devastam Japão
Na sexta-feira, 11 de março de 2011, o Japão foi devastado por um terremoto de 9 graus, o maior da história do país. O tremor gerou um tsunami, arrasando inúmeras cidades e províncias da costa nordeste nipônica. Além dos danos imediatos, o país e o mundo convivem com o temor de um desastre nuclear nos reatores de Fukushima. Embora a situação vá se estabilizando, o desfecho e as consequências permanecem incertas.