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Ásia

Japão e Alemanha querem reforçar segurança em usinas nucleares

2 abr 2011 - 13h42
(atualizado às 15h08)
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O ministro das Relações Exteriores do Japão, Takeaki Matsumoto, e o da Alemanha, Guido Westerwelle, decidiram neste sábado em Tóquio cooperar para reforçar os padrões de segurança nuclear, em plena crise na central de energia atômica de Fukushima.

11 de março - Incêndios provocados pelo terremoto ardem na cidade de Iwaki
11 de março - Incêndios provocados pelo terremoto ardem na cidade de Iwaki
Foto: Kyodo News / AP

Westerwelle chegou neste sábado a Tóquio para uma visita oficial de um dia com o objetivo de transmitir o apoio da Alemanha ao Japão após o terremoto e o tsunami de 11 de março e analisar como o país europeu pode ajudar a estabilizar a usina de Fukushima, informou a agência local "Kyodo".

Em seu encontro com Matsumoto, Westerwelle, que também é vice-chanceler, ressaltou a necessidade de se estabelecer padrões de segurança nuclear através da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e pediu a Tóquio a "máxima transparência" sobre a situação em Fukushima.

Também disse que a Alemanha está preparada para enviar à usina nuclear caminhões de injeção de água para contribuir com o esfriamento das piscinas de combustível. Na quarta-feira passada, a chanceler alemã, Angela Merkel, também ofereceu ao Japão o envio de robôs para as tarefas de reparação dos reatores nucleares, oferta à qual Tóquio ainda não respondeu, pois quer verificar as características das máquinas.

Além disso, Matsumoto e Westerwelle preveem chegar a um acordo de livre-comércio entre o Japão e a União Europeia (UE) como uma via para respaldar os esforços japoneses de reconstrução, informou a "Kyodo".

EFE   
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