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Ásia

Japão: missão recupera apenas 32 corpos de vítimas de tsunami

1 abr 2011 - 17h33
(atualizado às 19h18)
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A operação de busca dos milhares de desaparecidos no terremoto e tsunami de três semanas atrás realizada nesta sexta-feira por 28 mil soldados do Japão e dos Estados Unidos só conseguiu recuperar 32 corpos no primeiro dos três dias da missão, informou a imprensa japonesa.

info infográfico formação tsunami
info infográfico formação tsunami
Foto: AFP

Segundo dados do Ministério da Defesa recolhidos pela agência Kyodo, as Forças de Autodefesa japonesas junto aos marines americanos recuperaram 28 corpos e os homens da guarda-costeira japonesa outros quatro nas províncias de Iwate, Miyagi e Fukushima.

Do desdobramento participam centenas de navios e helicópteros nas zonas mais remotas do litoral oriental, as mais arrasadas pelas sucessivas ondas gigantescas que causaram, segundo os últimos números oficiais, 11.734 mortos e 16.375 desaparecidos em 12 províncias.

Acredita-se que grande parte dos desaparecidos foram arrastados pelas águas para o meio do oceano Pacífico depois que várias ondas gigantes atingiram o litoral leste japonês no dia 11 de março.

A busca não se estendeu, no entanto, à área dos 30 km em torno da usina nuclear Fukushima Daiichi, seriamente afetada pelo terremoto e tsunami do mês passado, devido aos vazamentos radioativos.

Terremoto e tsunami devastam Japão

Na sexta-feira, 11 de março de 2011, o Japão foi devastado por um terremoto de 9 graus, o maior da história do país. O tremor gerou um tsunami, arrasando inúmeras cidades e províncias da costa nordeste nipônica. Além dos danos imediatos, o país e o mundo convivem com o temor de um desastre nuclear nos reatores de Fukushima. Embora a situação vá se estabilizando, o desfecho e as consequências permanecem incertas.

Juntos, o terremoto e o tsunami já deixaram quase 9 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Os prejuízos materiais devem passar dos US$ 200 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto e cortes de energia, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes, evacuar áreas de risco e, aos poucos, iniciar a reconstrução do país.

EFE   
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