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Ásia

Cúpula do G8 tratará da crise nuclear japonesa

31 mar 2011 - 06h30
(atualizado às 06h37)
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O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, anunciou nesta quinta-feira que oferecerá detalhes da crise nuclear japonesa na cúpula do Grupo dos Oito (G8, bloco dos sete países mais desenvolvidos do mundo mais a Rússia) que será realizada na cidade francesa de Deauville em maio, depois de se reunir em Tóquio com o presidente da França, Nicolas Sarkozy.

A crise gerada pela situação na usina nuclear de Fukushima será debatida na cúpula que reunirá nos dias 26 e 27 de maio os líderes de França, Japão, Reino Unido, Itália, Canadá, Rússia, Estados Unidos e Alemanha, segundo indicaram os dois líderes em entrevista coletiva conjunta.

Sarkozy, presidente rotativo do G8 e do Grupo dos Vinte (G20, formado pelos países mais ricos e os principais emergentes), ofereceu sua ajuda ao Japão para fazer frente à atual crise e disse que, até o fim deste ano, "esperamos ter estabelecido padrões internacionais de segurança" em matéria nuclear.

Terremoto e tsunami devastam Japão

Na sexta-feira, 11 de março de 2011, o Japão foi devastado por um terremoto de 9 graus, o maior da história do país. O tremor gerou um tsunami, arrasando inúmeras cidades e províncias da costa nordeste nipônica. Além dos danos imediatos, o país e o mundo convivem com o temor de um desastre nuclear nos reatores de Fukushima. Embora a situação vá se estabilizando, o desfecho e as consequências permanecem incertas.

Juntos, o terremoto e o tsunami já deixaram mais de 11,2 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Os prejuízos materiais devem passar dos US$ 200 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto e cortes de energia, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes, evacuar áreas de risco e, aos poucos, iniciar a reconstrução do país.

info infográfico evacuação japão
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Foto: AFP
EFE   
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