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Ásia

Fukushima: governo afimar estar em 'alerta máximo'

29 mar 2011 - 06h17
(atualizado às 07h14)
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O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, afirmou nesta terça-feira que seu governo está em "estado de alerta máximo" para tratar dos problemas relativos ao acidente na central nuclear de Fukushima. Kan destacou que a situação permanece "imprevisível" na central nuclear, onde os sistemas de refrigeração de vários reatores seguem avariados e os vazamentos de material radioativo se multiplicam desde o tsunami que atingiu o complexo, em 11 de março passado.

O governo "vai enfrentar este problema em estado de alerta máximo", disse o premier durante reunião da comissão de orçamento no Senado. Ao comentar a localização escolhida para instalação da central, Kan admitiu o erro: "Não podemos negar que a avaliação do risco de tsunami foi extremamente errada naquele tempo".

Na central, água com alto índice de radioatividade inundou o subsolo da sala de máquinas dos reatores 1, 2 e 3. Também invadiu os túneis técnicos que passam sob os reatores.

A Tokyo Electric Power (Tepco), que opera a central de Fukushima Daiichi (N°1), admitiu que água contaminada pode ter chegado às margens do Oceano Pacífico. "Vamos retirar esta água o mais rápido possível", declarou o porta-voz do governo, Yukio Edano, em uma entrevista coletiva.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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