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Ásia

China volta a detectar iodo radioativo no nordeste do país

28 mar 2011 - 02h25
(atualizado às 02h59)
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As autoridades chinesas de segurança nuclear detectaram pelo segundo dia consecutivo partículas de iodo 131 radioativo, procedentes da usina nuclear japonesa de Fukushima, no ar do extremo nordeste do território do país, embora tenham insistido em que sua quantidade não é prejudicial para a saúde, informou a agência Xinhua.

O Comitê de Coordenação Nacional para Emergências Nucleares da China assinalou que os níveis de concentração do iodo radioativo na província de Heilongjiang, fronteira com a Rússia, se mantiveram no domingo nos mesmos números que no sábado.

A instituição assegurou que estas concentrações não representam, por enquanto, ameaça alguma para a saúde pública ou para o meio ambiente, por isso que não foram iniciadas medidas de proteção.

Nos últimos dias, a China proibiu a entrada de alimentos procedentes de Fukushima e de outras localidades japonesas afetadas pelo desastre natural e posterior acidente nuclear, seguindo as recomendações do governo japonês.

Também detectou baixos níveis de radiação em um avião e um navio que viajaram do Japão para a China, assim como em dois cidadãos japoneses que foram hospitalizados e mais tarde tiveram alta na cidade oriental chinesa de Wuxi.

Terremoto e tsunami devastam Japão

Na sexta-feira, 11 de março de 2011, o Japão foi devastado por um terremoto de 9 graus, o maior da história do país. O tremor gerou um tsunami, arrasando inúmeras cidades e províncias da costa nordeste nipônica. Além dos danos imediatos, o país e o mundo convivem com o temor de um desastre nuclear nos reatores de Fukushima. Embora a situação vá se estabilizando, o desfecho e as consequências permanecem incertas.

Juntos, o terremoto e o tsunami já deixaram mais de 10 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Os prejuízos materiais devem passar dos US$ 200 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto e cortes de energia, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes, evacuar áreas de risco e, aos poucos, iniciar a reconstrução do país.

info infográfico número de usinas reatores no mundo
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Foto: Arte / Terra
EFE   
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