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Ásia

Alerta de tsunami é retirado após tremor de 6,5 graus no Japão

27 mar 2011 - 21h39
(atualizado às 22h17)
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A Agência Meteorológica do Japão retirou o alerta de tsunami emitido após o terremoto de 6,5 graus na escala Richter ocorrido no início desta segunda-feira (horário local) em frente ao litoral da província de Miyagi (nordeste do Japão).

Segundo a Agência, o terremoto aconteceu às 7h24 (hora local, 19h24 da noite de domingo em Brasília) e o epicentro foi localizado a pouca profundidade sob o leito marinho em frente ao litoral da província de Miyagi, a mais afetada pelo terremoto de 9 graus do dia 11 de março.

No povoado litorâneo de Ishinomaki (Miyagi) o tremor teve uma intensidade de 5 na escala japonesa de 7 graus, enquanto na maior parte do litoral dessa província se sentiu com um nível 4.

O alerta de tsunami foi emitido na província de Miyagi por causa da possibilidade de pequenas ondas de meio metro chegaram à costa, mas apenas uma hora e meia depois foi retirado o alarme, segundo a rede de televisão NHK.

O terremoto voltou a sacudir toda a costa nordeste japonesa afetada pelo grave terremoto do dia 11 e também se sentiu na cidade de Tóquio, embora por enquanto não tenha se informado de danos.

Desde o grande terremoto e posterior tsunami do dia 11, que arrasou vastas zonas do litoral nordeste do Japão, se sucederam mais de 700 réplicas e quase diariamente se registra um tremor de 6 graus na escala Richter.

Terremoto e tsunami devastam Japão

Na sexta-feira, 11, o Japão foi devastado por um terremoto que, segundo o USGS, atingiu os 8,9 graus da escala Richter, gerando um tsunami que arrasou a costa nordeste nipônica. Fora os danos imediatos, o perigo atômico permanece o maior desafio. Diversos reatores foram afetados, e a situação é crítica em Fukushima, onde existe o temor de um desastre nuclear.

Juntos, o terremoto e o tsunami já deixaram mais de 7 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Além disso, os prejuízos já passam dos US$ 200 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes e, aos poucos, iniciar a reconstrução das áreas devastadas.

EFE   
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