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Ásia

Premiê admite que situação em Fukushima continua imprevisível

25 mar 2011 - 08h00
(atualizado às 09h16)
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O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, admitiu nesta sexta-feira que a situação na central nuclear de Fukushima continua sendo "muito imprevisível".

O premiê japonês, Naoto Kan, se curva diante de bandeira japonesa durante conferência de imprensa em Tóquio
O premiê japonês, Naoto Kan, se curva diante de bandeira japonesa durante conferência de imprensa em Tóquio
Foto: Reuters

"A situação atual continua sendo muito imprevisível. Estamos atuando para impedir que a situação piore. Precisamos continuar extremamente vigilantes", declarou Kan em uma entrevista coletiva.

Segundo a empresa Tokyo Electric Power (Tepco), o vaso do reator 3 da central nuclear de Fukushima, que contém as barras de combustível, pode esatar danificada.

Quatro reatores da central nuclear de Fukushima Daiichi (N° 1), situada 250 km ao nordeste de Tóquio, sofreram graves acidentes em consequência de uma avaria do sistema de resfriamento provocada pelo terremoto e tsunami de 11 de março.

Terremoto e tsunami devastam Japão

Na sexta-feira, 11 de março de 2011, o Japão foi devastado por um terremoto de 9 graus, o maior da história do país. O tremor gerou um tsunami, arrasando inúmeras cidades e províncias da costa nordeste nipônica. Além dos danos imediatos, o país e o mundo convivem com o temor de um desastre nuclear nos reatores de Fukushima. Embora a situação vá se estabilizando, o desfecho e as consequências permanecem incertas.

Juntos, o terremoto e o tsunami já deixaram mais de 10 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Os prejuízos materiais devem passar dos US$ 200 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto e cortes de energia, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes, evacuar áreas de risco e, aos poucos, iniciar a reconstrução do país.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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