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Ásia

China, Coreia do Sul e Taiwan vetam alimentos japoneses

25 mar 2011 - 07h11
(atualizado às 07h53)
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Os governos da China, Coreia do Sul e Taiwan anunciaram nesta sexta-feira proibições às importações de certos alimentos japoneses em consequência do acidente na central nuclear de Fukushima.

info infográfico número de usinas reatores no mundo
info infográfico número de usinas reatores no mundo
Foto: Arte / Terra

No caso da China a proibição inclui legumes, frutas e produtos de pesca de das regiões de Fukushima, Tochigi, Gunma, Ibaraki e Chiba. Além disso, as autoridades chinesas determinaram um reforço dos controles de radioatividade nos outros produtos procedentes destes municípios.

A Coreia do Sul proibiu, com efeito imediato, as importações de verduras como espinafre e brócolis, entre outras, e de leite de quatro municípios da região de Fukushima. Taiwan adotou uma medida similar para todos os alimentos procedentes de áreas próximas à central nuclear de Fukushima.

Austrália, Canadá, Rússia, Cingapura, Estados Unidos e França já haviam anunciado medidas de proibição e restrições à importação de produtos das zonas próximas de Fukushima, nordeste do Japão, gravemente afetada pelo terremoto e tsunami de 11 de março.

Terremoto e tsunami devastam Japão

Na sexta-feira, 11 de março de 2011, o Japão foi devastado por um terremoto de 9 graus, o maior da história do país. O tremor gerou um tsunami, arrasando inúmeras cidades e províncias da costa nordeste nipônica. Além dos danos imediatos, o país e o mundo convivem com o temor de um desastre nuclear nos reatores de Fukushima. Embora a situação vá se estabilizando, o desfecho e as consequências permanecem incertas.

Juntos, o terremoto e o tsunami já deixaram mais de 10 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Os prejuízos materiais devem passar dos US$ 200 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto e cortes de energia, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes, evacuar áreas de risco e, aos poucos, iniciar a reconstrução do país.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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