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Ásia

Terremoto do Japão pode ser a catástrofe mais cara da história

24 mar 2011 - 11h31
(atualizado às 12h59)
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O violento terremoto e o tsunami que afetaram o Japão em 11 de março podem custar US$ 200 bilhões à terceira economia mundial, a maior fatura da história para uma catástrofe natural, segundo o banco Goldman Sachs.

Homem anda em uma rua para onde barcos foram arrastados pelo tsunami, em Ishinomaki
Homem anda em uma rua para onde barcos foram arrastados pelo tsunami, em Ishinomaki
Foto: AP

"Acreditamos que o custo total dos danos provocados pelo terremoto (e tsunami) de 11 de março pode alcançar 16 trilhões de ienes", afirma um comunicado dos economistas do Goldman Sachs.

A conta seria superior a do terremoto de Kobe em 1995 (9,6 trilhões de ienes), considerado até hoje pelo Goldman Sachs como o "desastre natural" mais devastador em termos econômicos.

Mas o cálculo, no entanto, fica abaixo das estimativas do governo japonês, que acredita em uma conta superior a US$ 300 bilhões.

Terremoto e tsunami devastam Japão

Na sexta-feira, 11 de março de 2011, o Japão foi devastado por um terremoto de 9 graus, o maior da história do país. O tremor gerou um tsunami, arrasando inúmeras cidades e províncias da costa nordeste nipônica. Além dos danos imediatos, o país e o mundo convivem com o temor de um desastre nuclear nos reatores de Fukushima. Embora a situação vá se estabilizando, o desfecho e as consequências permanecem incertas.

Juntos, o terremoto e o tsunami já deixaram quase 9 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Os prejuízos materiais devem passar dos US$ 200 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto e cortes de energia, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes, evacuar áreas de risco e, aos poucos, iniciar a reconstrução do país.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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