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Ásia

Tóquio distribuirá água engarrafada a famílias com crianças

23 mar 2011 - 22h11
(atualizado às 22h54)
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O governo de Tóquio distribuirá água engarrafada a famílias com bebês na capital e em cinco cidades vizinhas afetadas por níveis de iodo radioativo na água corrente acima do permitido para crianças.

info infográfico formação tsunami
info infográfico formação tsunami
Foto: AFP

Na quarta-feira, as autoridades de Tóquio desaconselharam o consumo de água da torneira para crianças menores de 12 meses, ao detectar uma concentração de iodo radioativo de 210 becquerel por quilo em uma instalação de tratamento de água que abastece o centro e o oeste da capital japonesa.

Este nível está acima do limite de 100 becquerel por quilo considerado seguro para os bebês, mas é inferior aos 300 becquerel para os adultos. O escritório de gestão de águas de Tóquio pediu nesta quarta-feira às autoridades locais de Tóquio e às cidades afetadas que distribuam 3,55 litros de água mineral às cerca de 80 mil famílias com bebês, segundo a televisão pública NHK.

A medida tenta responder às tentativas da população de fazer um estoque de água mineral, apesar de o governo garantir que consumir água corrente não significa um risco para a saúde dos adultos. Além disso, as autoridades de Tóquio tentarão assegurar uma maior provisão de água engarrafada às famílias com bebês e pedirá às empresas de água mineral que aumentem sua produção.

Terremoto e tsunami devastam Japão

Na sexta-feira, 11 de março de 2011, o Japão foi devastado por um terremoto de 9 graus, o maior da história do país. O tremor gerou um tsunami, arrasando inúmeras cidades e províncias da costa nordeste nipônica. Além dos danos imediatos, o país e o mundo convivem com o temor de um desastre nuclear nos reatores de Fukushima. Embora a situação vá se estabilizando, o desfecho e as consequências permanecem incertas.

Juntos, o terremoto e o tsunami já deixaram quase 9 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Os prejuízos materiais devem passar dos US$ 200 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto e cortes de energia, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes, evacuar áreas de risco e, aos poucos, iniciar a reconstrução do país.

EFE   
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