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Ásia

Japão contabiliza quase 9 mil mortos por terremoto e tsunami

22 mar 2011 - 00h18
(atualizado às 10h01)
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O número de mortos pelo terremoto e o posterior tsunami do dia 11 no Japão foi atualizado para 8.928 e o de desaparecidos, para 12.664, segundo o último boletim da Polícia japonesa.

Onze dias depois do terremoto de 9 graus no litoral nordeste do Japão, o pior desastre natural no país após a Segunda Guerra Mundial, a previsão é que o número de vítimas ainda aumente, enquanto se tenta reconstruir as estruturas danificados para atender aos desabrigados.

Do total de mortos, 4.080 foram identificados e 2.990 já foram entregues às suas famílias. Cerca de 320 mil pessoas foram evacuados de suas casas a 2.100 abrigos temporários em 16 províncias, segundo a última apuração da agência local Kyodo.

Entre eles se encontram os 200 mil evacuados nos arredores da usina nuclear de Fukushima, onde técnicos e militares lutam dia e noite para diminuir a temperatura de seus reatores para evitar vazamento radioativo.

Segundo os números oficiais, em Miyagi houve 5.364 mortos, além de 2.773 em Iwate e 735 em Fukushima, enquanto os desaparecidos são contados aos milhares nessas três províncias, as mais devastadas. Mais de 600 réplicas já sacudiram o território do Japão depois do terremoto.

Terremoto e tsunami devastam Japão

Na sexta-feira, 11, o Japão foi devastado por um terremoto que, segundo o USGS, atingiu os 8,9 graus da escala Richter, gerando um tsunami que arrasou a costa nordeste nipônica. Fora os danos imediatos, o perigo atômico permanece o maior desafio. Diversos reatores foram afetados, e a situação é crítica em Fukushima, onde existe o temor de um desastre nuclear.

Juntos, o terremoto e o tsunami já deixaram mais de 8,9 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Além disso, os prejuízos já passam dos US$ 200 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes e, aos poucos, iniciar a reconstrução das áreas devastadas.

Mulher observa a destruição em uma área residencial de Kesennuma, na província de Miyagi
Mulher observa a destruição em uma área residencial de Kesennuma, na província de Miyagi
Foto: Reuters
EFE   
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