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Ásia

Fumaça cobre reatores 2 e 3 da usina nuclear de Fukushima

21 mar 2011 - 21h55
(atualizado às 22h31)
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Colunas de fumaça branca subiam na manha desta terça-feira (horário local) dos reatores 2 e 3 da central de Fukushima 1, epicentro da crise nuclear provocada pelo tsunami que atingiu o nordeste do Japão há 11 dias, informou a agência de notícias Kyodo.

info infográfico temor usina nuclear
info infográfico temor usina nuclear
Foto: Divulgação

O ministro do Comércio japonês, Banri Kaeida, disse que era difícil projetar se a situação ao redor da usina nuclear, afetada pelo recente terremoto, estava caminhando em uma direção segura, segundo a agência de notícias Kyodo.

Os trabalhos de reparo no sistema de refrigeração dos reatores foram interrompidos, do mesmo modo que a operação para esfriar o sistema com a ajuda de canhões d'água, informou a Kyodo. O reator 3 é o mais danificado, após a explosão que destruiu o teto do prédio na semana passada devido ao acúmulo de hidrogênio.

É também o reator, dos seis existentes na central, que mais preocupa as autoridades, já que em seu interior há combustível MOX, uma mescla de óxidos de plutônio e urânio.

Fukushima Daiichi foi atingida por um tsunami de 14 m que interrompeu o fornecimento de energia e provocou o colapso na refrigeração dos reatores, após a paralisação das bombas d'água. O sistema de emergência, que utiliza geradores a diesel, também caiu.

Terremoto e tsunami devastam Japão

Na sexta-feira, 11, o Japão foi devastado por um terremoto que, segundo o USGS, atingiu os 8,9 graus da escala Richter, gerando um tsunami que arrasou a costa nordeste nipônica. Fora os danos imediatos, o perigo atômico permanece o maior desafio. Diversos reatores foram afetados, e a situação é crítica em Fukushima, onde existe o temor de um desastre nuclear.

Juntos, o terremoto e o tsunami já deixaram mais de 8,6 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Além disso, os prejuízos já passam dos US$ 200 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes e, aos poucos, iniciar a reconstrução das áreas devastadas.

Com informações de agências internacionais

Fonte: Terra
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