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Ásia

Embaixadas do Equador, Venezuela e Panamá deixam Tóquio

21 mar 2011 - 11h34
(atualizado às 12h10)
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As embaixadas do Equador, Venezuela e Panamá abandonaram provisoriamente Tóquio perante a inquietação criada por um possível aumento dos níveis de radioatividade, informaram nesta segunda-feira fontes diplomáticas à agência EFE.

As sedes diplomáticas do Equador e Venezuela foram transferidas a Osaka enquanto Panamá atende seus residentes na vizinha Kobe e a missão consular da Guatemala se instalou em Kioto, apesar do embaixador ter permanecido na capital japonesa.

Todas as representações diplomáticas latino-americanas organizam há dias a saída de seus cidadãos que preferem abandonar Japão perante o alarme nuclear, apesar de insistirem que não se trata de uma evacuação, mas de uma mudança voluntária.

O rebaixamento do alarme radioativo em Tóquio, perante a melhora da situação na usina nuclear de Fukushima (nordeste do Japão) que se localiza a quase 250 km da capital, tranquilizou parte dos residentes latino-americanos, segundo fontes diplomáticas.

Desde que surgiu a crise nuclear no Japão, 24 embaixadas estrangeiras decidiram abandonar temporariamente Tóquio e instalar-se em Osaka, como a Alemanha, apesar de outras, como a França, optarem por Kioto, a antiga capital imperial.

Terremoto e tsunami devastam Japão

Na sexta-feira, 11, o Japão foi devastado por um terremoto que, segundo o USGS, atingiu os 8,9 graus da escala Richter, gerando um tsunami que arrasou a costa nordeste nipônica. Fora os danos imediatos, o perigo atômico permanece o maior desafio. Diversos reatores foram afetados, e a situação é crítica em Fukushima, onde existe o temor de um desastre nuclear.

Juntos, o terremoto e o tsunami já deixaram mais de 8,6 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Além disso, os prejuízos já passam dos US$ 200 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes e, aos poucos, iniciar a reconstrução das áreas devastadas.

EFE   
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