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Ásia

Reator 2 de Fukushima também registra saída de fumaça

21 mar 2011 - 07h32
(atualizado às 09h34)
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A Agência de Segurança Nuclear do Japão informou nesta segunda-feira que foi vista fumaça também no reator 2 da usina nuclear de Fukushima, depois de ter sido detectada no reator 3 uma coluna de fumaça que já foi interrompida. Segundo o organismo, a fumaça sai da parte posterior do edifício onde se encontra o reator 2, sem que por enquanto se tenha determinado sua origem.

info infográfico número de usinas reatores no mundo
info infográfico número de usinas reatores no mundo
Foto: Arte / Terra

Pouco antes, havia sido informado que uma fumaça cinza saía da unidade 3, uma das que causa mais preocupação aos especialistas e que forçou a evacuação dos trabalhadores dessa área, embora já tenha sido interrompida, segundo a agência local Kyodo,/i>. Por enquanto não se determinou a causa da fumaça registrada nos dois reatores, cuja temperatura os trabalhadores da Tepco, a operadora da usina nuclear, tentam diminuir ao lado de militares e bombeiros.

Segundo a Agência para a Segurança Nuclear, se esperava que nesta segunda-feira chegasse eletricidade ao reator 2. Uma vez restabelecida a provisão, se pretendia reativar seu sistema de ventilação e alguns aparatos, como os que medem a pressão e temperatura do reator. Previamente, o governo japonês havia garantido nesta segunda-feira que a radiação em torno do reator 3 da central de Fukushima não aumentou apesar da fumaça detectada nessa unidade, que aparentemente saía do local onde se encontra a piscina de combustível nuclear.

Um porta-voz da Tepco afirmou que também não há mudanças na pressão do reator, embora por segurança tenha sido determinada a retirada dos trabalhadores nessa área da central, enquanto se investiga a situação. Além disso, o governo proibiu a distribuição de leite e espinafre procedentes dessa província e de algumas regiões vizinhas após ser detectada contaminação por radiação.

Terremoto e tsunami devastam Japão

Na sexta-feira, 11, o Japão foi devastado por um terremoto que, segundo o USGS, atingiu os 8,9 graus da escala Richter, gerando um tsunami que arrasou a costa nordeste nipônica. Fora os danos imediatos, o perigo atômico permanece o maior desafio. Diversos reatores foram afetados, e a situação é crítica em Fukushima, onde existe o temor de um desastre nuclear.

Juntos, o terremoto e o tsunami já deixaram mais de 8,6 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Além disso, os prejuízos já passam dos US$ 200 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes e, aos poucos, iniciar a reconstrução das áreas devastadas.

EFE   
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