PUBLICIDADE

Estados Unidos

EUA detectam 'minúscula' quantidade de radiação vinda do Japão

18 mar 2011 - 19h08
(atualizado às 19h21)
Compartilhar

Um monitor de radiação na Califórnia detectou uma "minúscula" quantidade de um isótopo da usina nuclear japonesa com problemas, informaram funcionários do governo nesta sexta-feira. Eles insistiram, no entanto, que não há motivo para preocupação.

info infográfico número de usinas reatores no mundo
info infográfico número de usinas reatores no mundo
Foto: Arte / Terra

Na primeira confirmação de que a radioatividade já atingiu os Estados Unidos, a Agência de Proteção Ambiental (EPA, da sigla em inglês) informou que o monitor de Sacramento detectou "minúsculas quantidades de radioatividade em isótopo xenon-133".

"A origem foi determinada como consistente com o vazamento dos reatores de Fukushima, no nordeste do Japão", acrescentou em um comunicado conjunto com o Departamento de Energia. No geral, contudo, a rede de sensores de radiação da EPA nos Estados Unidos, assim como no Havaí e ilhas Guam no Pacífico, "não detectou qualquer nível de radiação preocupante", informou o comunicado.

Terremoto e tsunami devastam Japão

Na sexta-feira, 11, o Japão foi devastado por um terremoto que, segundo o USGS, atingiu os 8,9 graus da escala Richter, gerando um tsunami que arrasou a costa nordeste nipônica. Fora os danos imediatos, o perigo atômico permanece o maior desafio. Diversos reatores foram afetados, e a situação é crítica em Fukushima, onde existe o temor de um desastre nuclear.

Juntos, o terremoto e o tsunami já deixaram mais de 6,9 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Além disso, os prejuízos já passam dos US$ 200 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes e, aos poucos, iniciar a reconstrução das áreas devastadas.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
Compartilhar
Publicidade