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Ásia

Japão faz minuto de silêncio para marcar uma semana de tragédia

18 mar 2011 - 04h28
(atualizado às 04h57)
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Parlamentares, governos locais e membros das equipes de resgate lembraram nesta sexta-feira com um minuto de silêncio o terremoto e posterior tsunami que devastou o nordeste do Japão há uma semana e deixou pelo menos 17 mil vítimas, entre mortos e desaparecidos.

Alguns membros das equipes de resgate que trabalham nas zonas afetadas pelo terremoto guardaram um minuto de silêncio às 14h46 da hora local (2h46 de Brasília), o momento exato no qual o tremor de 9 graus atingiu o país no dia 11 e gerou um potente tsunami que arrasou povoados inteiros da costa.

Na província de Miyagi, cuja capital é Sendai, os funcionários do governo local também se juntaram ao ato simbólico de homenagem às vítimas, muitas das quais foram registraram nesta zona, uma das mais devastadas.

O mesmo fizeram os senadores japoneses, que realizaram nesta sexta-feira sua primeira sessão depois do devastador terremoto, que gerou ainda uma grave crise nuclear na usina de Fukushima.

O tremor, o de maior intensidade registrado no Japão nos últimos 140 anos, levou o país à sua pior crise após a Segunda Guerra Mundial, segundo o primeiro-ministro, Naoto Kan.

Terremoto e tsunami devastam Japão

Na sexta-feira, 11, o Japão foi devastado por um terremoto que, segundo o USGS, atingiu os 8,9 graus da escala Richter, gerando um tsunami que arrasou a costa nordeste nipônica. Fora os danos imediatos, o perigo atômico permanece o maior desafio. Diversos reatores foram afetados, e a situação é crítica em Fukushima, onde existe o temor de um desastre nuclear.

Juntos, o terremoto e o tsunami já deixaram mais de 5,4 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Além disso, os prejuízos já passam dos US$ 200 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes e, aos poucos, iniciar a reconstrução das áreas devastadas.

Com agências internacionais

Equipe de resgate para trabalhos em memória de mortos e desaparecidos
Equipe de resgate para trabalhos em memória de mortos e desaparecidos
Foto: Reuters
EFE   
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