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Ásia

Reino Unido aconselha britânicos a abandonarem Tóquio

16 mar 2011 - 17h13
(atualizado às 18h13)
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O Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido recomendou nesta quarta-feira aos cidadãos britânicos que considerem deixar Tóquio e o nordeste do Japão perante a situação de emergência da usina nuclear de Fukushima, depois do terremoto e do tsunami no país asiático.

Em um aviso em sua página oficial na internet, o Foreign Office afirma que ainda não há "um problema real que afete a saúde pelo qual as pessoas deveriam estar preocupadas". No entanto, assinala que os cidadãos que estão atualmente em Tóquio e no norte da capital "deveriam considerar abandonar a área", devido a uma "situação em transformação" vivida na usina nuclear de Fukushima e às "potenciais alterações nas provisões de alimentos, transporte, comunicações, energia e outras infraestruturas".

Os problemas em reatores da central de Fukushima seguem nesta quarta-feira alimentando os temores de um desastre nuclear, sem que as tentativas de controlar um vazamento radioativo dessem esperanças. A gravidade da situação levou o imperador Akihito a se dirigir aos japoneses para pedir que resistam e se ajudem nesta crise sem precedentes, após um terremoto e um tsunami que deixaram, pelo menos, 12 mil mortos ou desaparecidos.

Terremoto e tsunami devastam Japão

Na sexta-feira, 11, o Japão foi devastado por um terremoto que, segundo o USGS, atingiu os 8,9 graus da escala Richter, gerando um tsunami que arrasou a costa nordeste nipônica. Fora os danos imediatos, o perigo atômico permanece o maior desafio. Diversos reatores foram afetados, e a situação é crítica em Fukushima, onde existe o temor de um desastre nuclear.

Juntos, o terremoto e o tsunami já deixaram mais de 4,3 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Além disso, os prejuízos podem chegar a US$ 200 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes e, aos poucos, iniciar a reconstrução das áreas devastadas.

EFE   
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