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Ásia

Hillary: crise no Japão levanta questões sobre energia nuclear

16 mar 2011 - 15h02
(atualizado às 16h03)
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A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse nesta quarta-feira que a crise nuclear no Japão suscita questões sobre o uso da energia nuclear nos Estados Unidos.

Operário orienta o trânsito em frente às ruínas de prédios após tremor, em Kesennuma
Operário orienta o trânsito em frente às ruínas de prédios após tremor, em Kesennuma
Foto: AP

"O que está acontecendo no Japão levanta questões sobre os custos e os riscos associados à energia nuclear, mas temos que responder a isso", afirmou Hillary em entrevista à MSNBC. "Atualmente nós obtemos 20 por cento de nossa energia nos Estados Unidos da energia nuclear", acrescentou ela, enfatizando a necessidade de uma política energética abrangente nos EUA.

O Japão enfrenta uma crise nuclear depois que um terremoto devastador seguido de tsunami, na sexta-feira, danificou funções de refrigeração da usina de Fukushima. Houve explosões e nas últimas horas a usina emitiu níveis baixos de radiação, causando medo no país.

Terremoto e tsunami devastam Japão

Na sexta-feira, 11, o Japão foi devastado por um terremoto que, segundo o USGS, atingiu os 8,9 graus da escala Richter, gerando um tsunami que arrasou a costa nordeste nipônica. Fora os danos imediatos, o perigo atômico permanece o maior desafio. Diversos reatores foram afetados, e a situação é crítica em Fukushima, onde existe o temor de um desastre nuclear.

Juntos, o terremoto e o tsunami já deixaram mais de 4,3 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Além disso, os prejuízos podem chegar a US$ 200 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes e, aos poucos, iniciar a reconstrução das áreas devastadas.

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