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Ásia

OMS: não há indícios de dispersão internacional de radiação

16 mar 2011 - 09h33
(atualizado às 09h49)
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O representante da Organização Mundial da Saúde na China disse nesta quarta-feira que não há indícios de uma dispersão internacional significativa da radiação a partir de uma usina nuclear no Japão, danificada pelo terremoto de sexta-feira. "A Organização Mundial da Saúde (OMS) gostaria de assegurar aos governos e ao público que não há indícios neste momento de qualquer dispersão internacional significativa de sua usina nuclear", afirmou em comunicado Michael O'Leary, representante da OMS na China.

"Rumores estão circulando por mensagens de texto e outros meios sobre uma nuvem de radiação ameaçadora se espalhando pela Ásia e para além (do continente) a partir das instalações nucleares danificadas do Japão", acrescentou. "Incentivamos os governos e o público a tomar medidas para impedir esses rumores, que são prejudiciais à moral pública."

Terremoto e tsunami devastam Japão

Na sexta-feira, 11, o Japão foi devastado por um terremoto que, segundo o USGS, atingiu os 8,9 graus da escala Richter, gerando um tsunami que arrasou a costa nordeste nipônica. Fora os danos imediatos, o perigo atômico permanece o maior desafio. Diversos reatores foram afetados, e a situação é crítica em Fukushima, onde existe o temor de um desastre nuclear.

Juntos, o terremoto e o tsunami já deixaram mais de 2,7 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Além disso, os prejuízos já passam dos US$ 170 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes e, aos poucos, iniciar a reconstrução das áreas devastadas.

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