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Ásia

Japão: ainda não há informação de vítimas latino-americanas

12 mar 2011 - 08h40
(atualizado às 09h31)
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Várias embaixadas da América Latina em Tóquio indicaram neste sábado que não têm informação de que o forte terremoto ocorrido na sexta-feira no Japão tenha provocado vítimas entre seus cidadãos residentes no país asiático.

A grande maioria das legações diplomáticas iniciou dispositivos especiais de assistência para atender seus cidadãos, enquanto as comunicações seguem alteradas em boa parte do nordeste do Japão, a zona mais atingida pelo tremor de 8,9 graus na escala Richter, segundo dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) A comunidade latino-americana mais numerosa no país asiático é a do Brasil, com 254 mil cidadãos registrados, dos quais apenas cerca de 300 moram nas zonas nortistas, detalhou à Agência Efe uma fonte diplomática brasileira.

O Ministério japonês de Exteriores não informou sobre brasileiros entre as vítimas, mas a Embaixada do país em Tóquio ficará aberta 24 horas até a próxima segunda-feira para atender qualquer necessidade.

O Japão abriga também cerca 60 mil peruanos, mas só 28 aparecem registrados nas zonas afetadas pelo terremoto, já que a maioria vive em lugares do sul, como Nagoia, Shizuoka e Osaka, explicou à Efe o embaixador do Peru no Japão, Juan Carlos Capuñay.

Entre dois mil e 2,5 mil colombianos vivem no Japão, cerca de 300 nas zonas afetadas, incluindo alguns estudantes, segundo a embaixadora colombiana, Patricia Cárdenas.

Também não existe informação de que algum dos cerca de quatro mil argentinos que vivem no país esteja entre as vítimas, e alguns que estavam nos lugares mais sacudidos pelos tremores foram para os refúgios, disseram fontes diplomáticas.

Do México há registrados cerca de 1,5 mil cidadãos, 70 deles na zona de Sendai, uma das mais afetadas pelo desastre, mas por enquanto "não há reportes de mexicanos entre as vítimas", indicou o embaixador do país, Miguel Ruiz-Cabañas.

EFE   
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