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Ásia

Mundo fica em choque com tremor no Japão mas demora a reagir

11 mar 2011 - 15h12
(atualizado às 16h01)
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A Força Aérea americana enviou líquido refrigerante emergencial para uma usina nuclear atingida pelo terremoto no Japão, mas, no geral, a reação mundial inicial ao tremor e ao tsunami foi marcada pela inação.

Pedras de fachadas se soltam e japoneses correm assustados:

"O mundo está chocado e entristecido pelas imagens vindas do Japão esta manhã", disse o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon. "Faremos tudo o que pudermos."

Mas, enquanto líderes ao redor do mundo manifestavam uma reação e a onda de tsunami atravessava o Pacífico, os aeroportos danificados do Japão e a incerteza sobre o nível de assistência exigida por um país rico acostumado com a ocorrência de terremotos tiveram como resultado poucas iniciativas para levar recursos do exterior ao país.

Uma ajuda crucial e imediata foi o envio de líquido refrigerante a uma usina nuclear danificada. A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse que a Força Aérea dos EUA baseada no Japão havia levado o líquido.

O presidente americano, Barack Obama, disse que "os Estados Unidos mantêm-se prontos para ajudar o povo japonês neste momento de grande aflição... A amizade e a aliança entre nossas duas nações são inabaláveis e apenas fortalecem nossa determinação para ficar ao lado do povo do Japão enquanto (eles) superam essa tragédia."

O Departamento de Defesa dos EUA preparava as forças americanas no Pacífico para fornecerem assistência.

Outro vizinho para além do mar, o presidente russo, Dmitri Medvedev, afirmou: "A Rússia está pronta para oferecer ao Japão toda a assistência possível para lidar com as consequências dessa tragédia."

A agência russa dos serviços de emergência, Ermacom, ofereceu 40 pessoas com três cães farejadores, enquanto Cingapura colocou suas forças de defesa civil de prontidão e a Polônia ofereceu bombeiros.

China, Suíça e EUA também ofereceram equipes de resgate. Grã-Bretanha, França e outros disseram estar prontos para oferecer qualquer ajuda que fosse necessária.

A Coreia do Sul disse ter 40 integrantes do resgate de emergência de prontidão para viajar ao Japão, esperando a liberação.

O premiê chinês, Wen Jiabao, disse que Pequim está pronto para fornecer ao Japão qualquer assistência que precisasse.

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