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Ásia

Por segurança, brasileiros vão dormir em carro, diz parente

11 mar 2011 - 14h18
(atualizado às 15h18)
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Daniel Favero

Trabalhadores de uma fábrica de cerveja em Sendai se refugiam no topo de prédios depois que contêineres foram derrubados
Trabalhadores de uma fábrica de cerveja em Sendai se refugiam no topo de prédios depois que contêineres foram derrubados
Foto: Reuters

De acordo com a parente de uma brasileira que vive no Japão, o tremor de 8,9 pontos na escala Richter foi sentido mesmo nas cidades mais afastadas do epicentro, nesta sexta-feira. "Eles vão dormir dentro do carro, no pátio da fábrica de automóveis onde trabalham, por questão de segurança", disse a secretária da Associação Esportiva e Cultural Nipo Brasileira de Campo Grande, Lidia Oshir, ao falar sobre parentes brasileiros que vivem naquele país.

"Não conseguimos contato com eles por telefone, só por email ou MSN. Tenho uma prima, Bruna, que vive na cidade de Oizumi, onde está a maior colônia de brasileiros. Ela me disse, hoje pela manhã, que o serviço de telefonia celular está voltando em algumas cidades, apesar de ainda não ter energia elétrica", diz Lidia.

Segundo a secretária, a cidade onde sua prima vive não foi severamente afetada pelos tremores, mas os abalos foram sentidos. "Eles vão dormir fora de casa apenas por uma questão de segurança", disse ela, ao relatar que a família no Brasil ficou mais tranquila após o contato.

O abalo aconteceu às 14h46 (2h46 de Brasília) a 24,4 km de profundidade e a 100 km ao longo da prefeitura de Miyagi. Ondas de 10 m de altura quebraram no litoral da prefeitura (Estado) de Sendai enquanto vagas de sete metros atingiram a vizinha Fukushima, segundo a imprensa local. O terremoto foi seguido de um tsunami deixou um saldo de 288 mortos. Os desaparecidos são mais de 345. Na ilha de Sendai, foram encontrados mais de 200 corpos. O tremor abalou o nordeste do país e foi o mais forte já registrado em 140 anos no Japão.

Fonte: Terra
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